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sábado, dezembro 26, 2009

Sacrifício!!!




Adoração, Reino de Deus, Espírito Santo, dependência...palavras distantes da realidade cristã dentro de nossas igrejas.

Já faz tempo que o povo brasileiro passou a ser explorado pelo mercado gospel; isso acontece na maioria das vezes pelo fato de poucos questionarem o que ouvem, engolindo tudo antes de mastigar, e pelo fato de que o Brasil têm líderes que aproveitam de oportunidades de ganho para satisfazer seu ego e aumentar sua credibilidade, pregando um evangelho totalmente desconhecido de Jesus, mascarando as verdades bíblicas, transformando o culto em uma bolsa de valores.

Já faz alguns meses que leio sobre sacrifício nas matérias da I.U.R.D. Sacrifício?Eles sabem o que é isso? Que tipo de sacrifício faz parte do coração de uma pessoa que engana milhares de outras pessoas para tomar-lhes o dinheiro ganho com o suor do seu trabalho?
Edir Macedo tem a cara de pau de usar Gn.22 como base de sua vida cristã, usando esse texto para influenciar seus seguidores. Tenha a santa paciência!!!

Olhando esse texto podemos analisar uma característica, dentre outras tantas, na vida de Abraão, que radicalmente não tem nada a ver com a I.U.R.D. Adoração.
Imaginem...o pai é chamado por Deus; esse mesmo Deus pedi para que ele tome seu filho, a quem tanto ama e queime-o como sacrifício.
O filho que demorou tanto para chegar, as promessas, os problemas, os questionamentos de anos atrás, em um instante voltam paa a mente e o coração do pai. Abraão teve um tempinho para processar tudo isso, até que se levantou de madrugada no dia seguinte, pegou as coisas necessárias e seguiu a ordem do Mestre.

Caracas, quanta coisa aconteceu em tão pouco tempo!!!

Chega o terceiro dia, Abraão avista o lugar do sacrifício e com o coração cheio da graça de Deus diz: "Eu e o menino vamos ali adiante para adorar a Deus". Gn 22:5

Essa é a grande diferença entre Edir, seus capangas e Abraão.
Sacrificio tem a ver com Adoração.
Sacrifício tem a ver com entrega total.
Sacrifício tem a ver com confiança.
Sacrifício tem a ver com atitude.
Sacrifício tem a ver com gratidão.
Sacrifício tem a ver com renúncia de direitos.
Sacrifício tem a ver com vida com Deus, Cristo vivendo em mim, Cristo sendo meu Senhor.
Portanto, sacrifício é ato de Amor.

Quando penso em sacrifício, olho para o Mestre e obedeço. Essa pelo menos tem que ser a minha motivação. Não penso no que acontecerá depois, se vou ganhar alguma coisa em troca, se as pessoas vão me dar mais valor ou por uma grande "experiência sobrenatural".
Abraão não sabia que na "hora H" Deus mudaria o rumo das coisas e acredito muito que mesmo se Isaque tivesse sido morto e Abraão perdesse seu único filho, o coração dele continuaria sendo do Mestre, continuaria sendo adorador.

Não se vive o Cristianismo sem fé; fé que gera sacrifício; sacrifício movido por amor; amor alimentado pelo próprio Amor!!!

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Um Gezuis estranhamente familiar!!!


Este é um post retirado de http://www.genizahvirtual.com/2009/10/um-gezuis-estranhamente-familiar.html.


Hermes Fernandes


Nasceu no Palácio de Herodes em Jerusalém, centro do poder judaico. Veio para o que era seu, e os seus o receberam, e com muitas pompas!

Aos doze anos já discutia novas rotas comerciais e estratégias de conquista com os conselheiros reais.

Seu primeiro milagre aconteceu num pomposo casamento na realeza. Transformou a água em suco de caju, não por haver faltado bebida na festa, mas apenas para dar uma gorjeta do seu poder. Poderia tê-la transformada em vinho, vodka, ou até whisky, se quisesse. Mas preferiu não escandalizar a ala mais conservadora e fundamentalista dos religiosos.

Aos 30 anos, foi batizado na piscina da cobertura do palácio, por um dos profetas badalados da época. Enquanto descia às águas, viu-se uma águia, símbolo de conquista, sobrevoar sua cabeça, e uma voz que bradou de algum lugar: Este é o cara! Vai e arrasa!

Saiu dali e foi para uma região praiana, tirar quarenta dias de férias antecipadas. Não precisou ser tentado em nada, pois nunca se negou bem algum. Transformou pedras em pizza, só pra se divertir. E ainda fez malabarismo no pináculo do templo, pra tirar uma onda com os sacerdotes. No final das férias, subiu um monte bem alto, avistou os reinos deste mundo e disse pra si mesmo: Tudo isso me darei!

Quando aproximado por algum gentio, do tipo daquele centurião que tinha um servo enfermo, dizia-lhe: Dá um tempo! Não vim pra vocês, seus impuros, idólatras e ignorantes. E mais: Nunca vi tanta petulância! Onde já se viu? Pedir por um serviçal! Além de gentio, é burro!

Ao deparar-se com um cobrador de impostos desonesto, que subira numa árvore só pra lhe ver, Gezuis lhe disse: Como é que é, meu irmão! Vamos ou não vamos dividir esta grana? Desce logo, que tô com pressa! Hoje me convém me hospedar no melhor hotel da região.

Ao ser tocado por uma mulher hemorrágica, esbravejou: Tira essa louca daqui! Não sabe que a Lei proíbe qualquer aproximação de uma pessoa em seu estado? Imunda!

Por onde passava, seus discípulos estendiam um cordão de isolamento, para que leprosos, morféticos, cegos, endemoninhados, e todo tipo de gente asquerosa não ousassem se aproximar do Rei da cocada preta.

Diferente era o trato que dispensava aos fariseus e religiosos da época.

Venham a mim, todos os que querem alguma vantagem da religião. Vocês serão cabeça e não cauda. Comerão o melhor da terra! Unam-se a mim, e eu lhes farei milionários. Aprendam comigo, que sou malandro e esperto de coração. Espertos são os que riem da desgraça alheia. Espertos são os que gostam de ver o circo pegar fogo. Espertos são os que têm fome e sede de sucesso. Eu saciarei seu ego!

Quando procurado por um jovem rico, disse-lhe, sem o menor pudor: Quer sociedade? Vamos rachar esta grana? Vai ter um lugar especial no meu reino, garoto...

E quando entrou em Jerusalém montado naquele exuberante corcel branco 0 km? Foi tremendo! Não tinha pra ninguém!

- Cruz? Que cruz? Tá doido? Cruz é pra gente como Jesus, aquele nazareno nascido numa manjedoura. Eu vim pra ter vida, e vida com abundância. Quem quiser vir após mim, passa tudo o que tem pra minha conta, e me siga. Ou tudo ou nada! Ou dá ou desce!

Revolucionário? Que nada! Graças a um conchavo político feito às escuras com o Império Romano, Gezuis garantiu para si a sucessão de Herodes, e viveu muitos e muitos anos.

Ao morrer, farto de dias, Gezuis confiou seu legado a um grupo de discípulos seletos, que juraram que sua mensagem jamais seria esquecida, e que ao longo dos séculos, sempre haveria quem a promovesse em sua própria geração. Partiu ordenando que cada um dos seus discípulos lhe beijasse os pés, em sinal de submissão. E que aprendessem a se servir uns dos outros, e ainda se servir dos poderes constituídos, sem jamais criticá-los ou censurá-los.

Promessa feita, promessa cumprida.

Basta ligar a TV, o rádio, ou mesmo acessar a internet, para se dar conta de quantos discípulos de Gezuis ainda dão eco à sua voz.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Coisas que perdemos pelo caminho!


" O pensamento cristão não deveria se ocupar apenas do que é religioso e diz respeito à igreja, porque Deus não criou apenas a igreja, ele primeiramente criou o mundo inteiro." Bráulia Ribeiro


Ainda não assisti o filme com o mesmo título. Apesar de servir para reflexão de diversas áreas da vida, me fez pensar sobre como a essência do Evangelho, ou melhor, parte dela, foi dissolvida no decorrer dos anos.

É triste observar como as igrejas se deixaram escravizar por uma mentalidade que não tem nada a ver com a encontrada na Bíblia. Costumo falar que para muitos o evangelho trouxe mais prisão do que libertação.

Os cristãos é que deveriam ser "a ponta da lança", os maiores influenciadores na política, educação, saúde, nas artes...não porque somos melhores, mas porque conhecemos a verdade...Meu coração pulsa forte quando penso que poderia ser diferente se além de cumprirmos o "IDE" cumprissemos também o "DISCIPULAR AS NAÇÕES", se a preocupação da tarefa quantitativa fosse equivalente a tarefa qualitativa. Repetindo o que Landa Cope escreveu em seu livro " O Modelo Social do Antigo Testamento": "se alcançar indivíduos é a tarefa quantitativa, disipulá-los, bem como, discipular suas comunidades é o trabalho qualitativo de ensinar e aplicar as verdades bíblicas para o nosso crescimento e para a nossa maturidade."

Nunca houve uma igreja tão grande em toda a História, mas também a igreja nunca foi tão fraca, no sentido de influenciar e gerar transformação na sociedade.

Essa ineficácia é apenas um dos efeitos do Evangelho da Salvação, o evangelho reduzido que tem sido pregado atualmente. (Com certeza, sabemos que há exceções). Reduzido porque não é só sobre salvação que Deus ensinou ao seu povo. Cresci na igreja e é bastante comum que a Bíblia ensina sobre tudo, mas na prática a coisa é diferente.

Bem resumidamente, na época em que a dicotomia teve início, um grupo tomado pelo desespero com relação a volta de Jesus, se dedicou a espalhar as Boas Novas. As pessoas, mais do que tudo, precisavam ouvir sobre Ele. consequentemente, o social ficava de lado. As coisas "espirituais", e somente elas, deveriam dominar: oração, meditação, jejum, etc

Já outro grupo se preocupava com o social, ou seja, em suprir necessidades como alimentação, moradia, saúde....Deus era o responsavel pela salvação.

Nem um nem o outro grupo tinha a plena verdade, já que as duas mentalidades se completam e tem a ver com a grande tarefa que Jesus nos deixou. Mas com um pouco de observação percebe-se que o primeiro discurso cresceu e se tornou a prioridade da igreja. Atenção, não estou dizendo que o trabalho social não é feito pelas igrejas. Muitas delas investem bastante nisso. Mas a mentalidade social aqui, representa envolvimento com o restante das áreas da sociedade, não apenas religião.

Estou cansada de falar sobre Sagrado x Secular, mas o desejo de fazer alguma coisa me impulsiona a conversar e a escrever sobre o assunto.

Gostaria que os cristãos reconhecessem que os dons e talentos dados por Deus são para trazer vida e verdade. Se você tem "chamado" para a política, não tem problema, focado em Deus você será tão influente como Daniel, Ester, José.
Chega de achar que só orar, meditar na palavra é espiritual. Somos um só e tudo que fazemos deve adorar e manifestar Deus.

Se houver esse entendimento, seu trabalho antes conhecido como "secular", não será apenas um esforço realizado para seu sustento, mas será tratado como seu chamado, não será apenas para enriquecê-lo, mas sua missão através do que faz estará em primeiro plano. As paixões que dão origem as profissões ( esse deveria ser o ideal ), é uma das maneiras de discipularmos nosso bairro, cidade, nações.

Sugiro que leiam o livro citado acima para entenderem com mais profundidade sobre esse assunto. Landa Cope e outros autores como Darrow Miller, Loren Cunningham têm sido grandemente usados por Deus em seus escritos.

Espero que esse texto tenha produzido nos leitores pelo menos um pouco de curiosidade. Que o Espírito Santo incomode o coração de vocês, que busquem ser tudo o que o Senhor quer que sejam!!!

sábado, dezembro 19, 2009

Silas simplesmente.....simplesmente longe do Evangelho



Prometi pra mim mesmo que hoje não comentaria as presepadas de nosso "querido Malafaia".
Só quero deixar postado um trecho da Bíblia que retrata o momento gospel que a igreja tem passado.

2 Pedro 2

1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;
5 E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
6 E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
7 E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis
8 (Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas);
9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;
10 Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades;
11 Enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor.
12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,
13 Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
14 Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
15 Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça;
16 Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.
17 Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva.
18 Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
19 Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
21 Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;
22 Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Pangeia Dei



Este post é original de Chiroma´s Blog!

Perguntei à um homem sábio, com 40 anos de caminhada na espiritualidade cristã, que me ensinava como interpretar os textos bíblicos do primeiro Testamento, o seguinte:

Como conciliar o Cristo cósmico, consumador e criador, a Pedra angular, o Logos de Deus, aqueles pelo qual todas as coisas foram feitas e subsistem, aqueles que chama um povo para proclamar a renovação e a harmonia de todos os sistemas humanos, aquele que cuja glória é manifestada nos átomos e no firmamento, aquele que reconstruirá a cidade dos homens, 

aquele que criou o "mundo pangéia*" desfronteirizado, aquele que criou o universo, o coração humanitário e a solidariedade e chora quando vê seus filhinhos virarem o rosto para relacionamento com Ele. Como conciliar este Cristo com o dia a dia na igreja - instituição, melindrada, apática à cidade, que briga "pela cor que vai pintar o genoflexório" e "quem será a solista do coral este final de semana?".

Ele me respondeu: Ainda não sei.

Nem eu.


* a palavra pangéia pode significar todos juntos num mesmo pedaço de terra. Pan quer dizer todo juntos, tudo, etc..., e gea quer dizer pedaço de terra, continente, etc...

 

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Entre roupas evangélicas e mentes evangélicas

Esse texto é de Bráulia Ribeiro...estava lendo e resolvi postar para vocês lerem também. Não colocamos apenas nossos textos aqui, mas tudo que te a ver com a finalidade deste blog.

Boa leitura!!!

por Bráulia Ribeiro

Estava lendo a VEJA outro dia e descobri que existem fábricas de confecção especializadas em roupas evangélicas. A revista mostrava várias fotos de uma modelo elegante vestida de evangélica. As roupas até que nem eram feias, nem a reportagem claramente pejorativa. Parecia uma matéria factual, sem tendências, que se atinha a mostrar este setor especializado como a descoberta de um novo nicho de mercado…

Uma coisa destas numa revista de circulação nacional deve nos fazer parar para pensar. Resta saber que ferramentas mentais vou usar para pensar. Afinal de contas, pensar não é fácil e definitivamente temos aprender como. Posso pensar com minha mente carnal, com minha crente brasileira, com mente cristã, e mais umas tantas outras, mas vamos focalizar nestas três no momento.

A mente carnal gosta de sucesso, fama, projeção… “-Puxa que bom, estamos na VEJA, isto é sinal que dentro em pouco, quem sabe entraremos em grande estilo nas novelas da Globo, protagonizando romances do tipo dos que acontecem na vida real “evangélica”, fora ou dentro do casamento, não importa, desde que seja da vontade de Deus…” (nesta hora a mente carnal sabiamente substitui a vontade humana pela de Deus, mas tudo bem, já sabemos que ela é carnal mesmo, e sua especialidade é usar subterfúgios religiosos para nos enganar). Já estamos na Caras também, o que combina com a pregação de prosperidade que temos nas nossas igrejas, que benção dentro em breve conquistaremos todos os ricos e famosos do Brasil e nossa renda aumentará em muito..”. E por aí a mente carnal iria, neste território, se felicitando pelo feito, pensando em novos mercados para os crentes, água mole em pedra dura, tanto batemos com nosso estilo evangélico de ser, que finalmente conquistamos espaço…

A mente crente brasileira mais genérica se aproxima um pouco da carnal, infelizmente: “-Ah, bom, estamos na veja sinal de que a sociedade está nos respeitando, e olha só estamos “discipulando” o Brasil numa das coisas que ele mais precisa, na bandalheira são as roupas das mulheres, e com esta conquista de mercado, quem sabe conseguiremos tornar as brasileiras menos sensuais, abaixo a imoralidade, vamos orar contra, e fazer um culto de adoração, porque vestimos o bumbum do Brasil.” É, esta me parece ser a reflexão da mente crente mais comum mas pode ser que hajam algumas variações aqui e ali. Pode haver um grupo que vai se envergonhar, e neste grupo estão os crentes “modernos” que tem como prática cristã o não ter ética no vestir. Mas mostramos o tempo todo que queremos ganhar a moralidade na marra, pensamos que com “nãos-nãos, sai-sais, e quebra-quebras”, vamos mudar as pessoas. Pensamos em moral como algo externo, estabelecemos com mais facilidade o que é a prática cristã do que o que é a ética cristã.

Agora vem a dificuldade. Deveria colocar aqui o que pensaria o que considero ser a mente cristã ao ver aquela notícia na Veja. Mas para meu horror, e espero que te cause o mesmo horror que a mim, verifico que não é fácil pensar com uma mente cristã. Parece que tal coisa a mente puramente cristã, desprovida de religiosidade e vícios culturais, a mente não secularizada, não influenciada pela visão de mundo pós-moderna, não embotada por anos de religiosidade alienante, não existe… Tenho que concordar com o autor Harry Blamires[1] que escreveu um livro para dizer que no mundo atual não existe um pensamento cristão, ou uma mente cristã. Existe a ética cristã, a prática cristã, a espiritualidade cristã. Mas do pensamento cristão, nós crentes estamos longe. O pensamento cristão pensa tendo como referência a Bíblia e a revelação da pessoa de Deus sobre tudo o que existe. Para o pensamento verdadeiramente cristão, não há diferença entre secular e sagrado, religioso e profano. O pensamento cristão não deveria se ocupar apenas do que é religioso e diz respeito à igreja, porquê Deus não criou apenas a igreja, ele primeiramente criou o mundo inteiro.

Tudo o que nos rodeia deveria ser revisto pela ótica divina. Todas as idéias nos interessam as tendências, as sociedades, as sub-culturas. A mente cristã a todos ouve e não se fecha dogmaticamente diante de rótulos. Muitas vezes concebemos um Deus religioso olhando para este mundo, e colocando pessoas em caixas. Este Deus olha e vê uma mulher gritando. Ela foi oprimida por uma cultura machista e repressora, vítima de violência física e abusos de todo tipo. Seu grito que corta o ar é: - “Abaixo a violência contra a mulher!!” Deus olha, franze o cenho e diz: –“ Hum… ela é apenas mais uma feminista. Vá obedecer os homens, muié sem vergonha!!”

Na esquina tem outro grupo. Desta vez são sem-terra honestos, precisando de terra e de pão. Deus se lembra de ter ouvido este clamor antes, nas obras de Portinari dos homens com mãos grandes, no romance de Graciliano Ramos, quando a migração se dá no inverso, no lirismo da música do Chico Buarque:

“Zanza daquiZanza pra acolá

Fim de feira, periferia afora

A cidade não mora mais em mim

Francisco, Serafim

Vamos embora[2]

Mas Ele finge não saber de nada disto porque são coisas “do mundo” e rapidamente se recupera daquele momento de compaixão, lembrando-se de que é um religioso, o próprio Deus afinal de contas, e de que não deve se misturar com estas coisas de políticas humanas, afinal no que Lhe interessa são as almas e faz um muxoxo, dizendo com reprovação: “Marxistas…”

Depois, um pouco entediado consigo mesmo talvez, se volta para seus crentes e se põe a vigiar-lhes o comportamento para saber se vai recompensar-lhes ou não segundo as suas obras…

Felizmente esta é a visão que nós temos de Deus e não a visão que a Bíblia nos passa. O verdadeiro pensamento cristão integra o mundo e suas necessidades com a fé, entendendo o Deus que na Bíblia se importa sim com desigualdades sociais e faz leis e sanções á respeito, se importa com os oprimidos e miseráveis, se torna o Deus das viúvas e dos órfãos. Deus não tem medo de pensar porque ele não teme perder a fé em si mesmo, aliás ele chama os maiores pensadores do mundo para a argumentação. (A bíblia está cheia de “vinde e arrazoemo-nos, mas não traz nem uma vez uma afirmação do tipo: “-em comunicado especial Deus afirma que ele existe sim, e que não devemos duvidar de sua existência.”) Não nada disto, Deus não se preocupa em afirmar-se, apenas diz: – “o estúpido diz para si mesmo que eu não existo, e todos os homens são indesculpáveis porque os céus gritam para todo lado não só minha existência, mas minha glória…”

- Xiiii…. Peraí, vai com calma Deus não se mostre tanto assim, porque pensamos que conhecer sua existência é privilégio dos evangélicos…

Mas Deus parece nem notar que somos assim exclusivistas e vai se revelando a justos e injustos… Nem todos os seguem, é verdade, mas até bêbados, na verdade ex-bêbados como o João Ubaldo quando querem dar uma “brechadinha” nas verdades de sua revelação pessoal conseguem, afinal está tudo tão claro ali na Palavra… Quando escreveu o conto: “O Santo que não acreditava em Deus, João Ubaldo à moda do João da Bíblia entendeu que a essência de Deus é amor e não religião, e visualizou um Jesus se encarnando hoje, de repentinho, no sertão nordestino. E este Jesus se chama Salvador, e não se importa se as pessoas são religiosas ou não, mas ao andar vai conhecendo a cada um, revelando seus segredos para elas mesmas, amando os desamados e respeitando os desrespeitados, tudo isto porquê é com cordas de amor que Ele nos atrai e não com cordas de preconceito e religiosidade.

Nem o cinema ele discrimina e se revela nas mãos de diretores como Spielberg, falando contra o nazismo, o racismo, no rosto de atrizes como Fernanda Montenegro em Central do Brasil, encontrando o amor e a moral numa caminhada com um menino sem pai.

Deus é assim, um cara mais legal do que o que a gente pensa. E o pensamento cristão se existisse como Ele, Deus, existe, olharia com surpresa para a tal roupa evangélica. Mas roupa evangélica? Diria a mente cristã: Cadê o amor evangélico, a redenção social evangélica, a transformação de valores evangélica? Mas a surpresa e o choque pela ausência de idéias tão essenciais não lhe impediria de continuar tentando nos ensinar a pensar.


Nada pra mim

Nada pra mim ( Pato Fú )


Eu não vim aqui
Pra entender ou explicar
Nem pedir nada pra mim
Não quero nada pra mim
Eu vim pelo que sei
E pelo que sei

Você gosta de mim é por isso que eu vim
Eu não quero cantar
Pra ninguém a canção
Que eu fiz pra você

Que eu guardei pra você
Pra você não esquecer
Que eu tenho um coração
E é seu

Tudo mais que eu tenho
Tenho tempo de sobra
Tenho um jogo de botão
Tenho essa canção

Estava pensando na letra dessa música...vejo muito do verdadeiro evangelho expressado na alma dessa canção. Sei que muitos irão me crucificar depois que lerem esse post, pelo fato de ser uma música "mundana", ou "secular" ou mesmo "do diabo" como alguns preferirem, mas acredito do fundo do meu coração,que mesmo não sendo uma canção composta por uma pessoa cristã ela nos mostra algo que precisamos entender pra sermos cristãos de verdade. Relacionamento com Deus!!!

Não estou falando sobre orar durante um tempo do seu dia apenas, ou ir a igreja durante os domingos pra ficar com a consciência limpa pelo resto da semana...estou falando sobre algo mais profundo, sobre nos aproximarmos do Pai com o que somos, com nosso coração de verdade, sem máscaras ou algo do tipo.

A canção nos fala sobre esse tipo de relacionamento...não me aproximo de Deus pra explicar algo, pra me proteger dos meus erros, pra tentar enganá-lo diante de minhas tentativas de ser mais feliz e loucamente independente... não me aproximo de Deus pra pedir, implorar meu sucesso, pra fazer "negócio com Ele"...nesse tipo de relacionamento o que vale na verdade é o Amor. ICor. 13

Me aproximo de Deus porque, pelo que sei, Ele me amou primeiro, entregou-se por mim numa cruz de madeira, fez o que pode para se aproximar de mim...isso é o que eu sei e é nessa verdade que quero viver!!! Viver na simplicidade do amor de Cristo, estar com Ele apenas porque é bom, sem intereses próprios.

Tenho um coração que é só Dele e não vou dividir esse amor com mais nada.

Não sei muito bem o que escrever, quero que a letra dessa canção fale por si só...queria apenas expressar um sentimento vivo dentro do meu coração!!! A maneira como nos aproximamos de Deus mostra muito do que há verdadeiramente dentro do nosso coração.

sábado, dezembro 12, 2009

sr. Hildebrando Cristo?



Há uns dias atrás estávamos, eu e minha esposa, descendo de casa pra passar no mercado e comprar alguma "guloseima" para o amigo secreto daqui da base. Tínhamos passado umas semanas meio ruim de money e reclamei bastante comigo mesmo e com Deus. Mas, enfim, o dinheiro chegou e conseguimos pagar as contas atrasadas e sobrou um pouco de grana pra comprar esse tal presente de amigo secreto.
Parece estranho, um dia reclamando de não ter dinheiro pra pagar contas e outro comprando besteira no mercado.
No caminho, uma grande descida, nos deparamos com um senhorzinho, velhinho, subindo a rua. Estava meio maltrapilho, calça rasgada, cheiro não muito agradável, bafo de bebida. A pergunta dele foi se eu conhecia um tal de Mário..., o que provavelmente veio na sua cabeça veio na minha também, mas não, não era aquele Mário. Era um responsável por uma casa de repouso pra idosos que tem aqui na cidade.
Ele me disse que era cego de um olho e que não era da cidade..., se não dava pra eu ajudá-lo.
Muitas coisas passaram pela minha cabeça. Havíamos acordado meio tarde nesse dia, dia festivo. Quase na hora da revelação do amigo secreto. Estávamos atrasados. Havia passado a semana sem grana pra nada, imaginando como ia dar esse presente pra o tal amigo e reclamando com Deus sobre isso e sobre as contas. E lá estava Ele, na minha frente, querendo me dar uma lição de vida! Ele com "E" maiúsculo mesmo..., não resta dúvidas pra mim!
Na hora resolvi ajudá-lo, talvez com o primeiro sentimento de remorso. Afinal, o lugar que ele queria ir não era muito longe de onde eu e minha esposa estávamos. Subimos 2 quarteirões e fomos direto pra um asilo chamado Lar Amor..., não, não é cristão, mas mantido pelo centro espírita da cidade. Lá perguntamos pelo tal Mário, achando que ele era de lá. Minha esposa foi mais a frente perguntar no bazar do centro espirita sobre a casa, sobre a possibilidade do sr. Hildebrando Rosa ficar por lá.
E eu fiquei conversando com ele, pra saber mais sobre o que tinha acontecido.
- Qual seu nome senhor?
- É Hildebrando Rosa, disse com a cabeça erguida! (Podia ter dito: Jesus Cristo!)
- O que aconteceu com o senhor?
- Fui roubado. Saí de casa porque discuti com uma filha..., morava na casa dela. Vim atrás dos outros filhos, em outra cidade..., eles não se dão, um mexe com drogas, outro está preso. Nós não criamos filhos sabe..., criamos cobras!! Depois que os criamos eles viram as costas pra nós. E depois de ser roubado consegui vir pra cá..., tenho um conhecido aqui. Mas não tenho pra onde ir, como ir embora..., e ainda não comi.
Aí o que era remorso começou a dar lugar à pena, dó, tristeza..., um misto de sentimentos. Mas até aí, meu "dever" era só achar o sr. Mário pra ele.
Não era ali no Lar Amor, não havia vagas ali pra ele..., mas fomos muito bem atendidos. Achamos a casa do sr. Mário. Mas ele não estava..., não tinha o que fazer, a não ser esperá-lo voltar. Mas aí ia tomar nosso tempo de comprar o presente e participar do amigo secreto..., e era importante!!!
Resolvemos então descer até o Serviço Social, no Fórum da cidade. Na descida, olhando pra ele, lembrei do meu avô, já falecido! Muito crente, meu avô foi uma benção pra muita gente, e também pra mim..., fiquei imaginando que por ele ter sido assim não morreu velhinho sem ninguém, como estava acontecendo com o sr. Hildebrando Rosa. Entre uma conversa e outra comecei a "lembrar" que eu era cristão, tinha vida com Deus..., me dizia missionário de tempo integral...
E aí caiu a ficha! O que estava fazendo? Assumi que agora iria até o fim, até resolver mesmo a situação dele. Meu coração se uniu ao dele. Misericórdia virou o sentimento que brotou do amor..., não mais pena ou dó!
Aí que passou pela minha cabeça que ele poderia ser Jesus Cristo, me ensinando algo sobre finanças, dignidade, contas pagas, etc...
Caminhei com ele como se fosse da família.
Chegamos até o Serviço Social e ainda tinha uma pontinha de: Ufa, agora dever cumprido, não é mais comigo! Deus ainda me ensinou um pouco mais! A mulher, apesar de muito solícita, não podia fazer nada ali. Só com ordem judicial. Nos indicou o CRAS (Centro Regional de Assistência Social) da cidade. Era meio longe e Jes..., ops, Hildebrando estava cansado. Ela nos ofereceu a viatura do poder judiciário da cidade. E lá fomos nós. E ele ainda era minha responsabilidade.
Aprendi que ir até o fim é ir até o fim mesmo.
Lá no CRAS ele nos disse sua idade: 84 anos. 84 anos!!! Não é idade pra ficar fazendo aventuras certo? Não é idade pra que a família o deixe, ou o esqueça..., e ali eu me fiz família pra ele.
A assistente social nos atendeu; Juliana o nome dela. Muito simpática, "abraçou" o caso na hora. Aí sim, uma paz invadiu meu coração e senti que Deus tinha acabado a lição! Agora eu podia parar pra meditar em tudo o que havia acontecido!
Seu Hildebrando Rosa foi bem direcionado e acolhido por Juliana, que decidiu que ele deveria voltar e se reconciliar com sua filha, na cidade de onde havia saído!
Nisso, nem sabia mais de horário, de amigo secreto..., só sabia que Jesus tinha passeado comigo, conversado comigo e me ensinado mais um pouquinho sobre a vida. Sabia também que sr. Hildebrando Rosa haveria de voltar pra casa, pro seu lar, reconciliando-se com sua filha.

Nisso, me lembro que não orei com ele..., não abri a bíblia pra ler nada pra ele..., não falei nenhuma passagem decorada da bíblia..., não usei nenhum clichê gospel..., não o levei pra nenhuma igreja (quase que consigo ajuda num centro espírita!)..., não pedi dízimo nem oferta pela ajuda prestada..., não fiz propaganda da minha religião, denominação nem base missionária..., simplesmente fui amigo de Cristo, fui cristão! Sem nenhum dogma apresentei o evangelho e fui apresentado pra ele também..., o VERDADEIRO E ÚNICO EVANGELHO! Porque o evangelho é assim!
Obrigado Jesus Hildebrando Rosa Cristo!
Amo você!

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Desconforto x Sustentabilidade

Recebi um jornal esses dias atrás. Que novidade não é? Mas não era um mero jornal. Era aquele da igreja do "Macedinho, o grande homem de Deus da nossa geração". Parei, sentei e resolvi lê-lo como sempre faço. Procurei ao longo de minha leitura alguma notícia dentro desse "abençoado veículo de comunicação", e pior que achei...e não eram boas notícias, eram ótimas.
Uma mulher dizendo que teve sua vida transformada desde quando pisou dentro da igreja do tal pastor. Realmente algo tinha sido transformado, mas com certeza não era a vida daquela mulher. Dívidas de milhões que se transformaram em grandes empresas, fuscas que se transformaram em grandes carros importados. Grandes negócios, megas produções, dinheiro, dinheiro e muito dinheiro...pessoas que estavam em apuros se transformando em pessoas cheias do poder. Poder de Deus? Claro que não!!! Deus passa longe desse tipo de pessoa, ou melhor, essas pessoas é que passam bem longe de Deus.

Interessante pensar como o homem tem o grande talento de transformar crenças, inventar culturas não é? Somos capazes de atos grotescos e ainda por cima queremos colocar Deus no meio de toda essa bagunça. Quanta enganação! Quanta hipocrisia! Quanta cegueira! Quanta capacidade de querer se virar sozinho!

Em tempos de discussão mundial sobre meio ambiente, uma palavra resume todo o meu sentimento hoje: SUSTENTABILIDADE. Pelo dicionário, essa palavra significa capacidade de se sustentar. Parece bobagem, mas qualquer semelhança com o momento da igreja hoje, é mera coincidência. Como gostamos de proteger o que é nosso, de aumentar nosso ganhos mensais, de ter mais do que precisamos, de sermos independentes a qualquer custo. Como adoramos usar o evangelho a nosso favor.

Rapidamente, um texto da bíblia me vem a mente, Lc 12:13-33. Dois irmãos brigando por uma herança, talvez por uma grande quantidade de dinheiro, querendo ver como melhorar de vida às custas dessa situação. Jesus não hesita e diz: "Cuidado...a vida de um homem não consiste na quantidade de seus bens".

Quanta diferença existe entre a parábola desses dois irmãos e nossa vida hoje? Absolutamente nenhuma! Brigamos dentro de nossas igrejas para adquirirmos um nome de verdade, uma reputação maravilhosa para ver quem manda mais na instituição, e ainda queremos dizer que tivemos nossa vida transformada. Balela!!!

Alguns versículos mais tarde Jesus nos dá uma característica do evangelho que precisamos aplicar em nossa vida sempre.
Desconforto...acredito que o evangelho de Jesus tem tudo a ver com isso. Preciso me sentir desconfortável neste mundo, me sentir desconfortável enquanto olho meus irmãos vivendo uma vida diferente, quando vejo o adquirir de coisas ao meu lado e nada acontece comigo.

Desconfortável quer dizer que sei que o evangelho não é isso. O verdadeiro evangelho não precisa e não propõe vida fácil, com o bolso cheio de dinheiro ou meu ministério bombando à todo momento. É entender que ter uma vida transformada não tem nada a ver com dinheiro. Desconfortável porque sei o que é pagar o preço do real evangelho.
Jesus está propondo uma vida sem pensar no que vestir, ou preocupado com o que vai comer. Ele diz que os pagãos é que correm atrás de conforto, facilidade, nós não precisamos disso. Não preciso gastar mnhas energias brigando pela minha conta bancária, pelo nosso sustento financeiro, somando coisas para o dia de amanhã.

Nosso dever como aqueles que se dizem cristãos é buscar o Reino de Deus, pagar o preço do desconforto material, viver o evangelho onde nós não somos auto-sustentáveis. Aí sim, poderemos ver nossa vida transformada realmente.

E termino com a própria promessa de Jesus: " Busquem, pois o Reino de Deus, e essas coisas lhe serão acrescentadas".

Deus quer nos presentear, Ele sabe o que nós precisamos para o dia de hoje, o que precisamos para vestir e comer e Ele é bondoso o suficiente para que nada falte.

É Ele quem nos sustenta sem precisar de ajuda de igreja ou homem algum.

terça-feira, dezembro 08, 2009

A resposta sou eu quem dou!!!


Desde alguns dias atrás, tenho pensado em um texto da Bilblia...talvez pelo momento de transformação que minha vida tem passado, ou talvez por motivos que nem eu sei dizer.
Estou pensando na passagem onde Jesus e seus discipulos caminhavam em direção a Cesaréia de Filipe. Mc 8. 27-30 retrata um grande questionamento que está sendo chave para minha vida hoje e espero que sirva para algum de vocês.


Quem a Multidão diz que Eu sou???

Creio que Cristo não pretendia nada para si ( como sempre ). Não queria se afirmar durante algumas de suas crises, ou mesmo, persuadir os discipulos para algo que favorecesse sua própria vida. Ele não é assim.
Não tenho duvida alguma que Cristo estava tentando provocar alguma resposta daqueles caras, querendo instigar algo mais profundo do que apenas uma resposta verbal. Os discipulos precisavam realmente saber quem Jesus era para eles, qual a diferença que Ele causava.

Engraçado pensar em "multidão"...o que essa tal multidão diz que Eu sou???

Se hoje essa mesma pergunta fosse feita para mim, para você ou para qualquer pessoa sobrevivente ao gueto evangélico, talvez a reposta seria: " Uns dizem, poder financeiro;outros dizem status; e, ainda outros satisfação pessoal. Com certeza reponderíamos isso ou algo derivado de alguma dessas palavras, que devemos ou deveríamos saber, não fazem parte do caráter de Deus.

Ao contrário disso, Pedro nos dá a resposta, ele sabia o que Jesus representava para ele. Pedro andava com ele, seguia seus passos, obedecia seus mandamentos ( mesmo com dificuldades ), desejava ser quem Jesus era. O "Cristo" estava cravado no coração de Pedro, por isso sua resposta não era igual a da multidão.
Na mesma passagem, só que em Lucas 9.18-27, Jesus descreve, logo após o questionamento, o que cada pessoa teria que fazer para acompanhá-lo...o que cada pessoa teria que se submeter para que pudesse fazer parte da equipe do Mestre. Carregar sua cruz diariamente, perder sua própria vida, negar-se a si mesmo...principios de vida dos seguidores de Cristo ( valores muito diferentes do que podemos ver hoje dentro da nossa "cultura evangeliqueis"

Os 2 textos se completam...temos dois caminhos a seguir.
Podemos responder como a multidão; afirmar, rotular, impor nomeclaturas e servir a um "Jesus" que não existe. Se respondo como a multidão, adquiro ferramentas de multidão, tenho atitudes de multidão, penso como multidão e, pior, faço parte dela.
Ou respondemos como Pedro: " És o Cristo, o Cristo de Deus...essa resposta nos trás direção, ânimo, coragem, me faz entender que eu sou, clareia minha visão, me traz entendimento do Reino e me faz ser relevante, conseguindo viver a proposta de Jesus. Se nosso coração for verdadeiramente do Cristo de Deus e Ele reinar no mais profundo do nosso ser, aí sim, o Evangelho de Deus será real à nossa volta.

Todos os dias precisamos resolver entre o Cristo e a multidão; entre o Reino e nossas satisfações; entre o EVANGELHO E A NÓS MESMOS!!!

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Evangelho da Prosperidade?

Fico extremamente feliz de iniciar esse blog com esse vídeo..., talvez sintetize o que realmente queremos com esse blog. Assita e deixe seu comentário.

Em breve

Olá povo!!
Em breve começaremos a colocar nossos posts e pensamentos nesse novo blog.
Posts que defendem o verdadeiro e único evangelho...
Abraço,
Equipe Que Post de Evangelho é esse?