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segunda-feira, outubro 25, 2010

Porque eu nunca ganharia o prêmio Nobel


Essa é uma antiguinha da Braulia Ribeiro, na sua coluna da Revista Ultimato. Essa é a edição 294 de maio-junho de 2005.
Leitura que faz parte de meus estudos na faculdade de Teologia, matéria Teologia e Prática da Missão Integral.
Leia e comente:


Depois do assassinato da freira Dorothy Stang no Pará, alguns amigos me perguntaram se nossos missionários aqui também correm risco de serem mortos, e se o tipo de trabalho que fazemos na Amazônia é parecido com o dela. Tenho de dizer que não; ela não trabalhava conosco, e o trabalho que fazemos não tem conotação política. Assim, corremos sempre menos risco. Mas ter de dar essa resposta me enche de vergonha. Não, nós não denunciamos o trabalho escravo, não abraçamos a causa dos sem-terra nem dos índios com terra mas sem cidadania.

Em 2004 uma organização queria que o prêmio Nobel da Paz fosse distribuído entre mil mulheres militantes do mundo inteiro. Meu primeiro pensamento foi indicar uma amiga católica que tenho aqui na cidade, militante do movimento negro e de vários outros movimentos. Embora eu trabalhe há muitos anos com missões, nem eu nem a maioria dos evangélicos que conheço jamais ganharíamos um prêmio como esse nem seríamos assassinados no mato por um grupo de ruralistas furiosos.

Nosso trabalho é nu de implicações políticas. Há anos nos dedicamos aos índios da Amazônia, sem nos importarmos com questões práticas da terra, com os abusos da legislação indígena. Presenciamos violações dos direitos humanos pelo Governo, choramos com índios incapacitados de tomar as rédeas de seu destino, brigamos com aqueles que se embriagam de interesses escusos, mas só. Nosso choro não é prático. Ou, em alguns raros casos, aplicamos nossas iniciativas ao microcosmo social da igreja, que não chega a ter grandes repercussões regionais ou nacionais.

Não sei por que separo o “servir a Deus” do servir aos homens e acho que meu trabalho principal é fazer com que almas sem corpos venham a ser salvas. Almas sem corpos freqüentam igrejas com paredes graças ao meu trabalho e de muitos que trabalham comigo, para quê? Suas barrigas ainda estão vazias, seus olhos ainda estão baços, seus sexos ainda trazem as marcas das DST’s, as crianças ainda estão sem futuro.

Os possíveis candidatos ao prêmio Nobel devem ter pensamento integrado, devem reconhecer que almas sem corpos não subsistem e devem lutar para que esses corpos alcancem dignidade, cura, cidadania.

Uma evangélica da Assembléia de Deus orou e Deus a orientou na caça a fazendeiros escravagistas no sul do Pará. Eles mantinham escravos para trabalho braçal, entre os quais estava o filho dessa senhora. Ela descobriu e denunciou o caso em meses de investigação, orações, risco de vida. Foi reconhecida e até ganhou prêmio na Inglaterra. No Brasil, porém, não mereceu mais que um quarto de página de Veja. Acho que tampouco apareceu em alguma revista evangélica. Crente estranha. Se fosse apenas uma crente comum, como eu, teria orado, chorado e só.

Outro problema é que nossos impérios são nossos. Temos igrejas em bairros pobres, que me fazem lembrar as mesquitas do Cairo. Construir mesquitas é a maneira como muçulmanos ricos agradam a Alá. Nós também, crentes-islâmicos, agradamos a Deus com templos. Lá ficam nossas igrejas em favelas e guetos subumanos, fechadas durante a semana. Não existem nestes guetos espaço para lazer, educação, nada que possa elevar a condição humana da lama em que mergulha. Mas o templo está lá, subaproveitado, como monumento à indiferença de Deus pela humanidade. Deus é crente e nos vê quando estamos na igreja; preocupa-se com nossa religião, não com nossa barriga vazia ou nossa marginalização social.

Os candidatos ao prêmio Nobel, no entanto, saberiam que se construíssem algo teria de ser comunitário, aberto, humano, ativo sete dias por semana, para reconstruir a humanidade, porque se Deus nos ama mesmo ele nos ama inteiros.

Triste constatação essa que fiz. A maioria dos evangélicos, inclusive eu, somos socialmente inoperantes, destituídos de uma real consciência de nossa responsabilidade humana. Que nossos amigos católicos nos representem com todo o glamour de seus pés descalços, mãos cansadas, aventais sujos e, tristemente, bocas cheias de terra.

terça-feira, outubro 19, 2010

Os perigos do consumismo.

Muitas coisas já falamos aqui sobre esse assunto e tanto que ele influencia nossa sociedade atual, inclusive nossos guetos evangélicos.
O eixo de muito dos problemas que temos hoje, inclusive invadindo os meios cristãos, é o consumismo.
Não devemos consumir? Sim, mas, como vamos ver no sistema abaixo, num sistema linear dentro de um mundo de recursos finitos, há um grande perigo na forma de enxergarmos o consumo das coisas. E somos bombardeados de todos os lados pra entrarmos e permanecermos nesse sistema, que é egoísta, individualista e desprovido de qualquer senso cristão.
É um vídeo grandinho, com cerca de 20 minutos, porém de fácil explicação, com ilustrações pra melhor entendermos. Vale a pena pra se pensar e repensar nossa forma de ser frente ao sistema capitalista que nos domina, analisando criticamente nossa participação ligados aos nossos valores cristãos, se é que o temos com sinceridade!
Fique esperto!! Se você é um cara "da moda", cheio de desejos consumistas, talvez tenha que rever seus conceitos e travar uma batalha consigo mesmo pra uma transformação drástica! Porque? Porque envolve sua vida e identidade pessoal, sua comunhão e relacionamento com as pessoas ao seu redor, seu relacionamento com o Criador e, também, seu relacionamento com a natureza criada, que muito tem sofrido nesse processo...
Assista e fique à vontade para um debate de idéias!

quarta-feira, outubro 13, 2010

Servo ou Senhor: que papel você tem exercido na sociedade?


Desde que retornei pra minha cidade de origem, tenho questionado a mim mesma e, principalmente, Deus, até onde Ele deseja que eu chegue.

Tem sido um tempo de muita gratidão, mas também de muita tristeza. A obediência a Deus me fez aceitar uma proposta de emprego, com o objetivo de levantar recursos pro futuro. Tem sido um tempo de muita amizade e intimidade com o Pai, tudo isso tem me levado a ficar mais próximo Dele, e também de testificar os meu reais valores de vida.

Nessa caminhada muitas coisas tem me entristecido. Ver o quanto o ser humano não se contenta com aquilo que tem, querem sempre mais.

O tempo que passei na Europa foi essencial pra eu descobrir um pouco mais da minha identidade e do verdadeiro valor do ser humano. Entender que, qualquer que for a função que se exerça, ela tem o mesmo valor, desde que seja feita com amor, e excelência. O que me entristece é ver o quanto as pessoas se vendem, por status e dinheiro, e nunca se contentam com aquilo que recebem. A gratidão é um valor que realmente tem faltado na vida das pessoas, e a paixão em servir independentemente da função é primordial em qualquer circunstância.

Sei que pras pessoas que não conhecem verdadeiramente o cristianismo, na totalidade dele, não vão entender o que eu quero dizer, mas ver “cristãos“ querendo não entender e viver isso é o que mais me entristece e me revolta.

Até aonde o ser humano deseja ir? Até que ponto ele se vende por dinheiro e status? Por que não conseguimos viver com pouco? Será que Deus não sabe o quanto realmente precisamos?? Será que Ele não tem noção do quê realmente precisamos? E se temos mais, por que temos tanta dificuldade de dividir com o próximo e ajudá-lo a ter o mesmo ou até mais que eu? E por que nos preocupamos tanto em ser mais que os outros, ou achar que minha função tem sempre que ser maior ou melhor que a do outro? Por que eu quero sempre crescer de acordo com o que a sociedade me impõe? Queremos provar algo aos outros, ou realmente entendemos aquilo que amamos fazer e queremos fazer o melhor, com o objetivo de abençoar a outros e não a nós mesmos, ou satisfazer meu próprio ego. Até onde o ser humano é capaz de ir pra realizar a si mesmo? Será que realmente temos vivido o verdadeiro cristianismo? Ou temos camuflado com muito profissionalismo?

Esse tem sido meu maior questionamento nesses dias. Minha oração é pra que Deus me capacite a viver com toda honestidade e excelência o meu chamado e serviço a Ele e, conseqüentemente, às pessoas a minha volta, desejando honrar a Ele e não a minha imagem. Afinal se nem Ele teve honra nessa terra, por que eu, como serva e seguidora Dele, deveria ter? Afinal o servo não é maior que o seu Senhor.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Igreja ou Museu?

O que queremos deixar para as gerações futuras: Igrejas ou museus?

terça-feira, outubro 05, 2010

O que você pode oferecer??

Continuando o assunto do último vídeo: o que você, Igreja brasileira, tem feito pra mudar a realidade do envolvimento financeiro com aquilo que realmente importa e faz diferença??
Assista o vídeo abaixo e gaste um tempinho orando:





Obs: sempre me pergunto: porque não somos nós, os cristãos, usando nossos talentos pra fazer vídeo como esse??

segunda-feira, outubro 04, 2010

Sobre doações e cosméticos!




E nós, como igreja?
...
E aí, vamos mudar esse número sobre doações e cosméticos??