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sexta-feira, novembro 19, 2010

Universidade Mackenzie: Em defesa da liberdade de expressão Religiosa.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.

segunda-feira, outubro 25, 2010

Porque eu nunca ganharia o prêmio Nobel


Essa é uma antiguinha da Braulia Ribeiro, na sua coluna da Revista Ultimato. Essa é a edição 294 de maio-junho de 2005.
Leitura que faz parte de meus estudos na faculdade de Teologia, matéria Teologia e Prática da Missão Integral.
Leia e comente:


Depois do assassinato da freira Dorothy Stang no Pará, alguns amigos me perguntaram se nossos missionários aqui também correm risco de serem mortos, e se o tipo de trabalho que fazemos na Amazônia é parecido com o dela. Tenho de dizer que não; ela não trabalhava conosco, e o trabalho que fazemos não tem conotação política. Assim, corremos sempre menos risco. Mas ter de dar essa resposta me enche de vergonha. Não, nós não denunciamos o trabalho escravo, não abraçamos a causa dos sem-terra nem dos índios com terra mas sem cidadania.

Em 2004 uma organização queria que o prêmio Nobel da Paz fosse distribuído entre mil mulheres militantes do mundo inteiro. Meu primeiro pensamento foi indicar uma amiga católica que tenho aqui na cidade, militante do movimento negro e de vários outros movimentos. Embora eu trabalhe há muitos anos com missões, nem eu nem a maioria dos evangélicos que conheço jamais ganharíamos um prêmio como esse nem seríamos assassinados no mato por um grupo de ruralistas furiosos.

Nosso trabalho é nu de implicações políticas. Há anos nos dedicamos aos índios da Amazônia, sem nos importarmos com questões práticas da terra, com os abusos da legislação indígena. Presenciamos violações dos direitos humanos pelo Governo, choramos com índios incapacitados de tomar as rédeas de seu destino, brigamos com aqueles que se embriagam de interesses escusos, mas só. Nosso choro não é prático. Ou, em alguns raros casos, aplicamos nossas iniciativas ao microcosmo social da igreja, que não chega a ter grandes repercussões regionais ou nacionais.

Não sei por que separo o “servir a Deus” do servir aos homens e acho que meu trabalho principal é fazer com que almas sem corpos venham a ser salvas. Almas sem corpos freqüentam igrejas com paredes graças ao meu trabalho e de muitos que trabalham comigo, para quê? Suas barrigas ainda estão vazias, seus olhos ainda estão baços, seus sexos ainda trazem as marcas das DST’s, as crianças ainda estão sem futuro.

Os possíveis candidatos ao prêmio Nobel devem ter pensamento integrado, devem reconhecer que almas sem corpos não subsistem e devem lutar para que esses corpos alcancem dignidade, cura, cidadania.

Uma evangélica da Assembléia de Deus orou e Deus a orientou na caça a fazendeiros escravagistas no sul do Pará. Eles mantinham escravos para trabalho braçal, entre os quais estava o filho dessa senhora. Ela descobriu e denunciou o caso em meses de investigação, orações, risco de vida. Foi reconhecida e até ganhou prêmio na Inglaterra. No Brasil, porém, não mereceu mais que um quarto de página de Veja. Acho que tampouco apareceu em alguma revista evangélica. Crente estranha. Se fosse apenas uma crente comum, como eu, teria orado, chorado e só.

Outro problema é que nossos impérios são nossos. Temos igrejas em bairros pobres, que me fazem lembrar as mesquitas do Cairo. Construir mesquitas é a maneira como muçulmanos ricos agradam a Alá. Nós também, crentes-islâmicos, agradamos a Deus com templos. Lá ficam nossas igrejas em favelas e guetos subumanos, fechadas durante a semana. Não existem nestes guetos espaço para lazer, educação, nada que possa elevar a condição humana da lama em que mergulha. Mas o templo está lá, subaproveitado, como monumento à indiferença de Deus pela humanidade. Deus é crente e nos vê quando estamos na igreja; preocupa-se com nossa religião, não com nossa barriga vazia ou nossa marginalização social.

Os candidatos ao prêmio Nobel, no entanto, saberiam que se construíssem algo teria de ser comunitário, aberto, humano, ativo sete dias por semana, para reconstruir a humanidade, porque se Deus nos ama mesmo ele nos ama inteiros.

Triste constatação essa que fiz. A maioria dos evangélicos, inclusive eu, somos socialmente inoperantes, destituídos de uma real consciência de nossa responsabilidade humana. Que nossos amigos católicos nos representem com todo o glamour de seus pés descalços, mãos cansadas, aventais sujos e, tristemente, bocas cheias de terra.

terça-feira, outubro 19, 2010

Os perigos do consumismo.

Muitas coisas já falamos aqui sobre esse assunto e tanto que ele influencia nossa sociedade atual, inclusive nossos guetos evangélicos.
O eixo de muito dos problemas que temos hoje, inclusive invadindo os meios cristãos, é o consumismo.
Não devemos consumir? Sim, mas, como vamos ver no sistema abaixo, num sistema linear dentro de um mundo de recursos finitos, há um grande perigo na forma de enxergarmos o consumo das coisas. E somos bombardeados de todos os lados pra entrarmos e permanecermos nesse sistema, que é egoísta, individualista e desprovido de qualquer senso cristão.
É um vídeo grandinho, com cerca de 20 minutos, porém de fácil explicação, com ilustrações pra melhor entendermos. Vale a pena pra se pensar e repensar nossa forma de ser frente ao sistema capitalista que nos domina, analisando criticamente nossa participação ligados aos nossos valores cristãos, se é que o temos com sinceridade!
Fique esperto!! Se você é um cara "da moda", cheio de desejos consumistas, talvez tenha que rever seus conceitos e travar uma batalha consigo mesmo pra uma transformação drástica! Porque? Porque envolve sua vida e identidade pessoal, sua comunhão e relacionamento com as pessoas ao seu redor, seu relacionamento com o Criador e, também, seu relacionamento com a natureza criada, que muito tem sofrido nesse processo...
Assista e fique à vontade para um debate de idéias!

quarta-feira, outubro 13, 2010

Servo ou Senhor: que papel você tem exercido na sociedade?


Desde que retornei pra minha cidade de origem, tenho questionado a mim mesma e, principalmente, Deus, até onde Ele deseja que eu chegue.

Tem sido um tempo de muita gratidão, mas também de muita tristeza. A obediência a Deus me fez aceitar uma proposta de emprego, com o objetivo de levantar recursos pro futuro. Tem sido um tempo de muita amizade e intimidade com o Pai, tudo isso tem me levado a ficar mais próximo Dele, e também de testificar os meu reais valores de vida.

Nessa caminhada muitas coisas tem me entristecido. Ver o quanto o ser humano não se contenta com aquilo que tem, querem sempre mais.

O tempo que passei na Europa foi essencial pra eu descobrir um pouco mais da minha identidade e do verdadeiro valor do ser humano. Entender que, qualquer que for a função que se exerça, ela tem o mesmo valor, desde que seja feita com amor, e excelência. O que me entristece é ver o quanto as pessoas se vendem, por status e dinheiro, e nunca se contentam com aquilo que recebem. A gratidão é um valor que realmente tem faltado na vida das pessoas, e a paixão em servir independentemente da função é primordial em qualquer circunstância.

Sei que pras pessoas que não conhecem verdadeiramente o cristianismo, na totalidade dele, não vão entender o que eu quero dizer, mas ver “cristãos“ querendo não entender e viver isso é o que mais me entristece e me revolta.

Até aonde o ser humano deseja ir? Até que ponto ele se vende por dinheiro e status? Por que não conseguimos viver com pouco? Será que Deus não sabe o quanto realmente precisamos?? Será que Ele não tem noção do quê realmente precisamos? E se temos mais, por que temos tanta dificuldade de dividir com o próximo e ajudá-lo a ter o mesmo ou até mais que eu? E por que nos preocupamos tanto em ser mais que os outros, ou achar que minha função tem sempre que ser maior ou melhor que a do outro? Por que eu quero sempre crescer de acordo com o que a sociedade me impõe? Queremos provar algo aos outros, ou realmente entendemos aquilo que amamos fazer e queremos fazer o melhor, com o objetivo de abençoar a outros e não a nós mesmos, ou satisfazer meu próprio ego. Até onde o ser humano é capaz de ir pra realizar a si mesmo? Será que realmente temos vivido o verdadeiro cristianismo? Ou temos camuflado com muito profissionalismo?

Esse tem sido meu maior questionamento nesses dias. Minha oração é pra que Deus me capacite a viver com toda honestidade e excelência o meu chamado e serviço a Ele e, conseqüentemente, às pessoas a minha volta, desejando honrar a Ele e não a minha imagem. Afinal se nem Ele teve honra nessa terra, por que eu, como serva e seguidora Dele, deveria ter? Afinal o servo não é maior que o seu Senhor.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Igreja ou Museu?

O que queremos deixar para as gerações futuras: Igrejas ou museus?

terça-feira, outubro 05, 2010

O que você pode oferecer??

Continuando o assunto do último vídeo: o que você, Igreja brasileira, tem feito pra mudar a realidade do envolvimento financeiro com aquilo que realmente importa e faz diferença??
Assista o vídeo abaixo e gaste um tempinho orando:





Obs: sempre me pergunto: porque não somos nós, os cristãos, usando nossos talentos pra fazer vídeo como esse??

segunda-feira, outubro 04, 2010

Sobre doações e cosméticos!




E nós, como igreja?
...
E aí, vamos mudar esse número sobre doações e cosméticos??

terça-feira, setembro 28, 2010

Mensagem à Igreja brasileira!

Em tempos onde a música cristã sofre com a falta de identidade e coerência, onde o misticismo passa por cima da espiritualidade prática, onde o transcendente não caminha junto com o imanente, ainda há alguma esperança em grupos que trazem música com conteúdo, reflexão, espiritualidade...
Essa música faz pensar, como que uma mensagem a toda igreja brasileira..., reflita, medite e tire suas conclusões.


Palavra Antiga - Deus, onde estás?



terça-feira, setembro 21, 2010

Desigrejados sim, desviados não!


por Hermes C. Fernandes, via Genizah

Acredito ter sido o primeiro a usar a expressão “desigrejados”. Estava em busca de uma palavra que expressasse a condição de muitos cristãos de nossos dias, daí surgiu esse neologismo. Aqui nos Estados Unidos, cunhou-se a expressão “churchless” para designar esta enorme massa de crentes que deixaram os currais denominacionais para servirem a Deus em seu próprio ambiente doméstico.

Ser “desigrejado” não é o mesmo que ser “desviado”. O desviado seria aquele que não apenas deixou a igreja, mas afastou-se do próprio Cristo, voltando às práticas pecaminosas que antes dominavam sua vida.

Já o desigrejado não pretende afastar-se de Cristo, nem de Seus ensinamentos, mas tão-somente da máquina eclesiástica.

Solidarizo-me com os milhões de desigrejados espalhados em nosso País, ainda que eu mesmo não me considere propriamente um.

Embora seja bispo de uma igreja sediada no Brasil, tenho experimentado um pouco da sensação de ser desigrejado durante meu exílio aqui nos Estados Unidos. Não deixei de pregar para nossa igreja, ainda que via Skype com freqüência semanal. Até a Ceia tenho celebrado com minha família, com transmissão ao vivo para o Brasil. Nosso povo lá, e nós aqui, todos ao redor da Mesa do Senhor. Embora unidos no espírito, temos estado separados fisicamente por mais de um ano. Temos saudade do calor humano, do cheiro de gente, das atividades da igreja, etc.

Creio que esta sensação de exílio tem sido sentida por muitos desigrejados. No meu caso, devido à distância geográfica. Mas para muitos, deve-se a outros fatores, tais como, discordância doutrinária, não conformismo com a maneira em que a igreja tem sido conduzida, etc.

Os blogs apololéticos têm servido de púlpito para muitos desses cristãos autênticos, que decidiram não se dobrar ao espírito de Mamom. Eles se alimentam do que neles têm sido postados diariamente.

Infelizmente, não dá para dizer o mesmo da maioria dos programas evangélicos veiculados nos canais de TV ou em emissoras de rádio, onde a marca registrada é o proselitismo descarado.

Fenômeno semelhante ocorreu durante os dias da igreja primitiva. Houve um êxodo de cristãos que abandonaram o templo em Jerusalém e as sinagogas espalhadas pelo império, para servir a Deus em suas próprias casas. Santuários cristãos só surgiriam séculos depois com a paganização do cristianismo.

Os desigrejados não estão abandonando a Igreja, como geralmente se alega, e sim as estruturas denominacionais que se arrogam o direito de se intitular “igreja”. A Igreja de Cristo não é e nunca foi presbiteriana, batista, metodista, pentecostal, episcopal ou coisa parecida. Tais termos designam estruturas eclesiásticas. Isso inclui a denominação que presido. Muitíssimas vezes tenho declarado em nossos cultos: O Reino é muito maior que a REINA (nome de nossa denominação). O problema é que estamos mais preocupados em preservar os odres do que o vinho.

As estruturas denominacionais servem como andaimes usados na construção da genuína Igreja. Depois que esta estiver pronta, de nada servirão aquelas. Foram feitas pra acabar.

Meu conselho aos desigrejados é que busquem unir-se para cultuar a Deus e dar testemunho do Seu amor. Seu desânimo para com as instituições é justo. Mas não permitam que isso lhes afaste da prática do primeiro amor.

Mais um vídeo a favor da vida!

Como somos todos aqui neste blog a favor da vida, segue mais um vídeo, retomando o tema de debate levantado pelo pr. Piragine, a respeito do aborto, e muito bem documentado. Tem link para comprovação de todos os fatos!!
Vejam, analisem, e vamos debater de maneira coerente!


segunda-feira, setembro 20, 2010

Conselhos à Noiva - por Joed Venturini



Temos refletido sobre a aparente contradição de um mundo que até parece apreciar Jesus, mas que rejeita profundamente sua noiva - a Igreja. Vimos algumas razões para a atual rejeição da Igreja. Pensemos agora em como a noiva pode se tornar a adorável criatura que Deus idealizou e que conquistaria corações.

1) DUPLICIDADE


Se desejamos que o mundo veja refletido na igreja os ensinos do Mestre, temos que passar a levar esses ensinos a sério. A conversão tem se tornado algo banal. As pessoas dizem que se converteram quando na verdade aceitaram participar de certo numero de atividades no intuito de receberem bençãos e beneficios correspondentes. Afinal, nosso mundo vive da oferta e procura. Vive do pragmatismo que pensa no custo-benefício. "Serei desta igreja enquanto for abençoado". Isso não é conversão bíblica, é clientelismo.

Crentes que se converteram de verdade são aqueles que viram em Jesus o salvador e o Senhor. Que entenderam que sua forma de vida estava toda errada e que querem agora em Cristo uma nova vida, marcada por seus ensinos e mandamentos. Cristãos, na plena acepção da palavra, são aqueles que vivem de acordo com o que Jesus ensinou. Isso é viver na contramão da filosofia barata de novelas e filmes, na contramão da psicologia moderna utilitária e egocêntrica. É viver pelo que Jesus mandou, pelo que ELE disse ser o certo e o errado.

Quando o mundo observar cristãos que são discipulos verdadeiros então sentirá o cheiro suave do qual fala a escritura. Muitos poderão até não entender, poderão até não aceitar, mas não poderão dizer que a noiva não tem nada a ver com o noivo.

2) INSTITUCIONALIZAÇÃO

A alergia do homem pós-moderno às instituições não deveria ser problema para a Igreja de Jesus, porque Ele não a idealizou como instituição. A Igreja, antes de tudo, deveria ser uma familia, um grupo de irmãos com um interesse comum na vida de Cristo e em seus ensinos. Jesus deixou discipulos e mandou fazer discipulos. Homens e mulheres que, no cotidiano, buscariam viver de acordo com suas instruções e se reuniriam para recordá-las, apoiarem-se mutuamente e louvá-lo por suas bênçãos.

Quando o homem pós-moderno, sedento de paz, de intimidade, de amor prático e aceitação se defronta com um grupo que vive assim, descobre a boa nova, a salvação, JESUS.  Uma das maneiras de termos isso é valorizando os pequenos grupos de comunhão. Podemos chamá-los de grupos familiares, igrejas nos lares ou qualquer outro nome técnico. O importante é vivermos essa comunhão que se perde na instituição, essa simplicidade que se afoga nas organizações, esse apoio que se esvai nas estruturas pesadas. Quando isso acontecer, a noiva aparecerá em sua beleza.

3) MARGINALIDADE

A dicotomia sagrado-secular é anti-bíblica e nos foi imposta de fora. Está na hora dos crentes a rejeitarem primeiro em suas vidas e depois em seus trabalhos e atividades. O Cristianismo não é uma fé subjetiva e irrealista que serve apenas a um bando de desorientados sem raciocinio. É o único caminho para o homem com as respostas às questões mais importantes da vida e a razão de ser da humanidade. Nossa fé tem sido abraçada e vivida pelas mentes mais brilhantes da história e não é um escape fácil para quem não quer pensar.

Precisamos levar nossa fé e nossa ética conosco para o trabalho, para a escola, no lazer. Precisamos dessa vida de fé e prática nas cidades, nos campos, nas universidades, nas fábricas, nas escolas, nos parlamentos, hospitais, tribunais, empresas e parques de diversão. Precisamos mostrar ao mundo que nossa fé é relevante exatamente vivendo essa fé a cada instante e em cada circunstância. E quando assim fizermos, iremos incomodar, mas a noiva resplandecerá como deveria e mostrará o brilho do noivo.

4) SEPARATISMO

Somente quando começarmos a viver vidas íntegras (e não marcadas pela dicotomia sagrado-secular) começaremos a ver o mundo com outros olhos. Perceberemos o quanto nosso testemunho é necessário e pode ser relevante. Mas temos que parar de ver aqueles que pensam de modo diferente como inimigos. A Igreja de Jesus tem um adversário, mas não são as pessoas por quem Jesus morreu e a quem amou e nos mandou amar. Precisamos parar de olhar para o mundo com raiva e desagrado. Se vivermos como Jesus deseja olharemos o mundo como Ele olhava, com olhos de compaixão, vendo ovelhas desagarradas que precisam de pastor.

Há muito que podemos ver de belo, de verdadeiro, de digno, de valoroso em qualquer lugar que procuremos. A Igreja não tem o monopólio da ação de Deus e não pode negar a atuação do Senhor e seus reflexos em tantos lugares. Temos que desenvolver a capacidade de ver a mão de Deus mesmo nos lugares menos prováveis, porque isso nos devolve um senso de humildade que parece que perdemos. Saber que a verdade é de Deus onde quer que a vejamos nos ajuda a ser mais cuidadosos nas avaliações. A Igreja que levanta a cabeça para isso passa a ser mais compreensiva, menos altiva e mais compassiva, menos dona da verdade e mais compartilhadora desta. Essa noiva conquistará mais corações certamente.

5) DIVISÃO INTERNA

O Senhor nos disse que a união seria nossa marca registrada. Não admira que o inimigo da Igreja tenha trabalhando tanto para destruir essa união. Seu objetivo foi sendo alcançado nas inúmeras denominações e igrejas que surgiram e ainda surgem. Cada novo grupo atesta nossa incapacidade de perdoar, entender, buscar e reconciliar.

Por outro lado, sempre que a Igreja se uniu, o Espirito agiu. Sempre que as igrejas de vários quadrantes deixaram a vaidade denominacional de lado e se juntaram para orar e clamar, o Senhor abençoou tremendamente. Isso se repetiu tantas vezes na história que já deveriamos ter aprendido a lição. Nossa união foi desejada e pedida por Jesus. Quando aprendermos a valorizá-la como ELE a valorizava então a noiva aparecerá  radiante e atraente e não em confusão.

Ainda há tempo. Talvez muito pouco, mas ainda há. O desbarato da Igreja vem crescendo. Provavelmente seremos a minoria se buscarmos aquilo que se falou acima. Mas seremos a noiva em seu esplendor. Então o mundo verá a glória do noivo refletida em nós e cumpriremos a nossa parte na missão redentora de Deus à humanidade.

domingo, setembro 19, 2010

Mais 2 vídeos, sobre PNDH3...

Sei que o blog tem como tema as delatar as distorções em relação àquilo que é o verdadeiro evangelho, bem como mostrar posts com conteúdo daquilo que é o verdadeiro evangelho. Porém, como é propício ao momento, e por entendermos que muitos segmentos cristãos tem se limitado em seu posicionamento, não assumindo sua responsabilidade como aplicadora de justiça na terra, e outros tem se posicionado apenas partidariamente, sem também assumir responsabilidades que seria de exclusividade da igreja de Cristo, temos colocado alguns posts sobre a questão política e eleitoral. Tudo pra que o leitor desse blog possa, de alguma forma, se informar um pouco mais sobre os temas da moda que circulam na internet, e entender sobre o quê tem se discutido.
Nossa proposta é conscientizar a Igreja de Cristo. Tire suas conclusões e pode comentar, concordando ou não.

Arnaldo Jabor, sobre a PNDH3:




Reportagem da TV Bandeirantes, a respeito da mesma PNDH3:

segunda-feira, setembro 13, 2010

PT ameaça processar pastor pres. da 1ª Ig. Batista de Curitiba

PT ameaça Pr. Paschoal Piragine Jr

Em dez dias, quase 400 mil pessoas já assistiram ao vídeo da mensagem do Pr. Paschoal Piragine Jr expondo os perigos de se votar no PT. Veja o vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI
Tudo o que ele faz é dizer o óbvio: O PT é um partido comprometido com o aborto e o homossesxualismo. Quem duvidar disso, olhe para Lula, que passou seus oito infames anos de governo lutando para impor o aborto e o homossexualismo no Brasil.
Revoltados e desesperados com o direito de livre expressão do Pr. Piragine, líderes do PT no Paraná, segundo reportagem da Rádio CBN do Paraná, querem processar o pastor. A reportagem completa em áudio está aqui: http://www.cbncuritiba.com.br/arquivo/download/1995-PastorPT-Marcio.wma
Acho que os cristãos no Brasil estão acovardados. Em nosso nariz, Lula e seu bando no governo defendem descaradamente o aborto e o homossexualismo, e nenhum líder católico ou evangélico os ameaça de processo. Pelo direito democrático, todos temos direito de processá-los, pois tanto Lula quanto seu bando estão desrespeitando a maioria esmagadora da população brasileira, que não tem nenhuma obsessão de ver o aborto e a sodomia legalizados. Se há obsessão nesse sentido, é só entre os socialistas.
Convido a todos os que lerem esta mensagem a apoiarem o direito de livre expressão do Pr. Paschoal Piragine e a processarem Lula e seu bando pelo infame programa federal “Brasil Sem Homofobia” e outras iniciativas do governo que desrespeitam o povo brasileiro.
É hora de agir!
Distribua amplamente esta mensagem aos seus amigos.
Fonte: www.juliosevero.com



Assista o vídeo do pastor abaixo:





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Diante de tudo o que vem sendo falado pela internet, e pela discussão levantada mais em torno da pessoa do pastor em questão, do que de suas idéias, coloco aqui essa matéria com esse vídeo pra que você tire suas conclusões. Se é contra ou a favor, não há nenhum problema pessoal pra mim, sinta-se livre pra debater as idéias relacionadas.
Não necessariamente revela a idéia dominante do grupo de autores deste blog. 

quinta-feira, setembro 02, 2010

Quer ter sua mente renovada pra transformar o mundo ao seu redor?

Participe do 1º Seminário-Acampamento Meta Noia Morphose.
Entre nesse site e conheça mais sobre o evento, preletores, local, data, etc...
Participe!! Você não vai se arrepender ou seu dinheiro de volta..., hehehehehehehehe!!
Clique no link abaixo pra ir para o site:

sexta-feira, agosto 27, 2010

Por uma nova reforma...

artigo extraído do Portal Creio



TODOS QUEREM UMA NOVA REFORMA

Gustavo Bessa, do DT, defende volta à Palavra e Testemunho

Depois de Hernandes Dias Lopes e teólogos à Revista Época conclamarem uma reforma protestante, agora foi à vez do pastor Gustavo Bessa, marido de Ana Paula Valadão, através de um artigo, pedir revisão de postura da Igreja. O líder da Igreja Batista da Lagoinha em Minas Gerais, diz que no passado a Igreja institucional usava a Bíblia para enganar os fiéis. “Muitas instituições também usam a Bíblia para enganar os cristãos. Mudaram as épocas, os nomes das pessoas, as propostas, as regiões geográficas, mas a ganância, a vaidade, a ambição e as estratégias continuam sendo as mesmas”, criticou.

No artigo ele defende uma nova reforma nas instituições e diz que o problema que culminou foi a falta de leitura e meditação na Palavra de Deus. “Os cristãos se tornaram acomodados e preguiçosos”, rebateu.

LEI NA INTEGRA:

Precisamos de uma nova reforma

Nós estamos precisando de uma nova Reforma! Na época da primeira Reforma, a igreja estava vendendo terrenos nos Céus; nos dias de hoje, a igreja está vendendo terrenos na Terra. Naquele tempo, as pessoas ansiavam pelos tesouros dos Céus; hoje, as pessoas anseiam pelos tesouros da terra. No passado, a igreja institucional usava a Bíblia para enganar os fiéis; no presente, muitas instituições também usam a Bíblia para enganar os cristãos. Mudaram as épocas, os nomes das pessoas, as propostas, as regiões geográficas, mas a ganância, a vaidade, a ambição e as estratégias continuam sendo as mesmas.

Precisamos de uma nova Reforma não, primeiramente, nas instituições, mas, sobretudo em nossos próprios corações. A Bíblia precisa ser redescoberta, não nos púlpitos e nas plataformas, mas nos nossos quartos e momentos mais íntimos. Se naquela época, as pessoas eram enganadas porque tinham os olhos nos Céus, hoje, as pessoas são enganadas porque têm os olhos na Terra; se no passado, os cristãos eram iludidos porque não tinham a Bíblia em suas mãos, hoje, eles são iludidos mesmo tendo uma, duas, três ou mais Bíblias em casa. O problema não é a falta das Escrituras, mas, sim, a falta de leitura e meditação na Palavra de Deus. Os cristãos se tornaram acomodados e preguiçosos!

Nos dias de hoje, poucas são as pessoas que não se deixam levar pela preguiça intelectual; e muitos são os que preguiçosamente se assentam para ouvir a música ou a pregação de um outro. Muitos são os que só se alimentam daquilo que é regurgitado por outros; e poucos são os que, diante do Senhor, cavam as suas próprias cisternas a fim de beberem das águas mais límpidas. Muitos, sem o saber, já estão doentes, pois são muitos os que não mais têm fome e nem sede. Alimentam-se através de uma sonda, quando alguém lhes injeta algum tipo de alimento na alma.

Os sermões, as pregações e a adoração congregacional são fundamentais; mas eles jamais substituem o firme fundamento que é construído no trabalho solitário da leitura e meditação diária nas Escrituras, quando a pessoa pode se encontrar e relacionar-se intimamente com a Palavra que se fez carne, Jesus, o Pão do Céu, o desejado da nossa alma. A recomendação que Paulo deu a Timóteo é a mesma que ecoa pelas paredes dos séculos e reverbera nos nossos ouvidos: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Timóteo 2.15 – RA).

Voltemos à Palavra e ao Testemunho!

Gustavo Bessa

sábado, agosto 21, 2010

Discernimento Igreja, discernimento...

Encontrei essa postagem antiga no blog Pulpito Cristão..., jornalista não-cristão do UOL defende a fé que o "pastor" deveria professar...
Lê aí:




.
Por Leonardo Gonçalves


Notícia publicada no site UOL: Pastor faz “Merchan” com o nome de Jesus. A notícia diz o seguinte:

“Se existe uma "vítima" da chamada Teologia da Prosperidade ela é a própria palavra escrita na Bíblia. Essa teoria (ou prática teológica) tem se disseminado de forma surpreendente, e é defendida por evangélicos que crêem --grosso modo-- que Deus tem algum tipo de dívida para com o ser humano, ou que tem uma espécie de acordo (com ares de obrigação) de dar-lhe riqueza e felicidade caso a pessoa realmente tenha fé e o queira. A contrapartida geralmente é o fiel desembolsar alguma riqueza própria (dinheiro) em troca da riqueza maior futura. O pastor evangélico Marco Feliciano, do Ministério Tempo de Avivamento, leva a teoria às últimas consequências em site e em programa na Rede TV. Enquanto garante que Deus atenderá a todos os pedidos de "fiéis", "perseverantes" ou "valentes", ele aproveita e vende cursos de teologia, DVDs, CDs de músicas e camisetas. Até aí, ok, nada demais. Mas ele também usa o nome de Jesus em merchandisings.Segundos após realizar uma oração inflamada (que inclui palavras de língua desconhecida), pastor Feliciano ressurge como garoto-propaganda no mesmo cenário para vender um consórcio de casa própria, o GMF Consórcios. "Você realiza, então, em nome de Jesus, o sonho da casa própria", diz o pastor.” (FELTRIN, Roberto, em Ooops - UOL notícias, 29/10/2008)

Gente, definitivamente eu não sei o que é pior: Se é ouvir o Marco Feliciano usando o nome de Jesus para vender consórcio ou se é ter que ver o Robson Feltrin, colunista da UOL – um incrédulo, defender a fé cristã!

Não é de hoje que o pastor Marco Feliciano causa polêmica no meio evangélico, mas a culpa é dele mesmo.

No início, o Marcos surgiu com um discurso inflamado em defesa dos “usos e costumes” da sua denominação, e algumas vezes até exagerava nesse zelo. Agora ele simplesmente discorda de tudo o que ele antes defendia; ficou moderninho, cabeludo e faz a sombrancelha. Até aqui, nada contra. Porém ele enveredou pelo caminho da teologia da prosperidade e a cada dia acrescenta uma nova heresia ao seu acervo:

“Se eu tenho crédito no céu...” Ele diz, esquecendo-se que tudo o que temos é fruto da graça.

“Coloca oito serafins aqui agooora!” Outra heresia. Nem Jesus nem os discípulos jamais invocaram a presença de anjos em oração.

Em uma pregação intitulada “Os sonhos de José”, Marco afirma que assim como Jacó, “Deus também tem, entre seus filhos, alguns que são mais queridos”. Que mentira! Deus não faz acepção de pessoas, e ama igualmente o crente como o incrédulo. Não há “queridinhos” aos olhos de Deus.
“Crente que não faz barulho tem defeito de fabricação”, ele diz, como se o volume do crente evidenciasse vida cristã.

Agora, voltando ao tema da GMF: tudo bem que o Marcão queira ganhar uma graninha extra como garoto propaganda, colocando a cara dele na website da empresa. Alias eu imagino o quanto deve ser difícil sobreviver com a mixaria que ele cobra para pregar... Pois bem, se ele quer vender consórcio, problema dele; mas colocar o nome de Jesus no meio já é extrapolar todos os limites.

“Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16-20)

Discernimento, igreja. Discernimento...




Assista o video do pastor propaganda


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Notícia no site da UOL

segunda-feira, agosto 09, 2010

A igreja das multidões!!!




A igreja caricaturada de nossos tempos está mais forte do que nunca. Não falo aqui da igreja verdadeira, o Corpo de Cristo. Esta até me arrisco a dizer que está um pouco mais fraca com o passar do tempo, por causa da grande "explosão" da igreja-empresa, do clube de entretenimento que vemos hoje. É nessa tal "igreja do homem" que quero me ater nesse pequeno texto.

É notório como a igreja abandonou significativamente os designios de Deus, como a sensação de auto-sustentabilidade foi impregnada no nosso coração a tal ponto de guiarmos nossa vida em direção totalmente contrária a vontade de Deus.

Diretamente ouvimos em nossa comunidade, seja ela qual for, que precisamos urgentemente evangelizar, trazer pessoas para perto de Deus. Mas o que realmente queremos é trazer as pessoas para perto de nós, adicionar pessoas ao nosso convivio sujo, de descrenças e imoralidade.

E isso acontece porque?

Porque nossa vontade passa por cima dos outros. Porque nossa vontade de crescimento em números passa por cima de qualquer princípio bíblico. Nosso orgulho e pretensão de ser superior aos outros toma conta de nossos anseios diários. Porque pensamos que as pessoas não podem sobreviver sem nossa "grande instituição. Porque somos cegos para ver o verdadeiro Reino de Deus!!!

A igreja continua insistindo numa forma antibíblica de evangelismo, definindo prazo de mudança para as pessoas "aceitarem Jesus", exigindo uma conversão urgente e superficial baseada na adequação as regras de seus usos e costumes, esquecendo da radical e soberana transformação que só pode vir pelo Espirito Santo, de dentro pra fora e no livre tempo de Deus.

Enchemos nossos templos com pessoas que nunca se converteram, que nem sabem o real significado de ser cristão. Pessoas em que o profundo conhecimento de Deus passa longe de seus corações e mentes. "Crentes" que jamais pensaram sobre sua responsabilidade politica dentro das comunidades onde atuam . O que ensinamos para essas pessoas além de dar o seu dízimo, é que ela fique quieta, não pense, não reflita, não nos importune, apenas faça o que o "script" da igreja manda....e com isso vamos formando cristãos falsos, líderes sensacionalistas e "aproveitadores do reino".

Quando Jesus fala sobre o Reino, ele nos fala sobre arrependimento genuíno, que vem do fundo do nosso coração, que muda de direção. Arrependimento que renova nossa mentalidade. Uma transformação da nossa moral, de nossos costumes, da nossa maneira de enxergar o mundo, transformação da nossa cosmovisão biblica. Ele nos chama pra caminhar junto com Ele, aprendendo todos os dias.

O mais engraçado é que podemos realmente ver uma mudança de direção, mas ao contrário daquela que Jesus propõe na Bíblia. Estamos mudando de direção em relação ao plano original de Deus, caminhando numa metanóia distorcida, totalmente reversa aos princípios Dele.

A igreja caminha a passos largos para a morte e acho que isso não demorará muito tempo.

Que os remanescentes do Reino de Deus continuem sendo fortes, que o nosso coração se converta dos nossos pecados e maldades e que a igreja seja realmente quem ela precisa ser.

quarta-feira, agosto 04, 2010

Igrejas Missionárias Mudarão o Mundo


Nas comunidades cristãs em geral, é normal que as pessoas se sintam desconfortáveis quando se deparam com os “incômodos índices missionários” divulgados nas conferências. Na verdade, são milhões que ainda desconhecem Jesus como Senhor e Salvador do mundo. Aliás, vale a pena sempre lembrar que temos, de fato, cerca de 02 bilhões de pessoas, para sermos mais realistas e precisos. Também temos cerca de 02 mil idiomas sem a tradução das escrituras, entre as línguas orais, de sinais (para surdos), ágrafas (sem escrita), etc.
Um número considerável de nações têm um número de cristãos menor que os da comunidade onde você se reúne livremente aos Domingos. Em algumas realidades, os próprios pais matam seus filhos brutalmente se souberem que eles se tornaram cristãos.
O desafio dos povos não-alcançados ou pouco evangelizados ainda permanece aí, diante de nós. Algumas organizações se empenham em alcançá-los, outras em estudá-los, outras em enviar os poucos dispostos, outras a orar, contribuir, criticar métodos atuais, propor novos métodos, etc. Todavia, uma parte majoritária da Igreja, lamentavelmente, não se sente tão incomodada com a realidade missionária a ponto de romper o estado de perplexidade rumo ao posicionamento prático que a encarnação nos sugere.
Segundo a missão internacional Servindo a Pastores e Líderes (SEPAL), a igreja evangélica cresce em uma projeção tal, em termos numéricos, que temos a possibilidade de nos tornarmos a metade da população brasileira em 2050. Não temos um número exatamente preciso sobre quantos missionários a igreja enviou para o campo missionário nos últimos 10 ou 20 anos. Sabemos que há aproximadamente 30 milhões de cristãos no Brasil. Mas, a proporção de missionários enviados por esse grupo é de 01 missionário para cada 10 mil convertidos, em termos de missões transculturais.
Imagine se nós assumíssemos a grande comissão com uma postura efetiva, como igreja brasileira, e nos dispuséssemos a encarar com seriedade o mandamento de Jesus de pregar o Evangelho a todos os povos. Imagine se de cada 1.000 cristãos tivéssemos 01 missionário? O que poderia acontecer espiritualmente com o planeta Terra?Agora, pensemos em missões urbanas… No Brasil, temos grupos étnicos minoritários tão não-alcançados quanto a menor vila no interior da Eritréia em regiões afastadas, latino-americanas ou asiáticas.
As grandes cidades concentram ciganos, refugiados, surdos, miseráveis ou pessoas em situação de rua, grupos de cultura distinta como os skinheads, devotos de seitas diversas e, até mesmo cadeirantes sem acesso às igrejas por causa da falta de rampas ou crianças órfãs esquecidas em abrigos, dentre outros. Esse enorme desafio conta, em contextos evangelizados, com uma presença cristã significativa e milhares de missionários, muitos deles anônimos atuando nessa seara. Sabemos, certamente, ao olhar nas nossas grandes praças, que esse número de abnegados, além de insuficiente, pode e deve ser mais bem preparado para atuar efetivamente entre esses grupos.
O que se percebe hoje ser um grande desafio missionário, talvez não seja tanto a realidade que descrevemos dos povos urbanos ou tribais não-alcançados. Talvez, não seja necessariamente apenas a tradução da Escritura para cada idioma, a entrada segura de missionários em nações fechadas, ou ainda, o alcance do povo mais remoto e sem conhecimento de Jesus. Talvez, o maior desafio missionário é alcançar o exército indiferente que, no conforto da ‘graça’ se choca e lamenta todos os Domingos em nossas melhores igrejas, esquecendo do que ouviu algumas horas depois. O maior desafio missionário é começar um grupo de missões em uma igreja que só busca a benção por ela mesma. O maior desafio missionário é termos um jovem de 18 anos de idade, bem discipulado vocacionalmente para que, ou na Universidade, ou no Seminário Teológico, ou na Agência Missionária, doe seu melhor para a glória de Deus, fazendo diferença na sua geração e nas próximas, e viva para uma causa e um bem maior que ele mesmo. O Cristianismo legítimo nos leva a abraçar causas e responder questões que beneficiam outros, mesmo que em detrimento ou sacrifício de nós mesmos.
Por fim, o maior desafio missionário, é termos uma igreja que ora, informa, envia e sustenta responsavelmente em todos os sentidos seus melhores homens e mulheres para a tarefa da Grande Comissão. Foi isso que fez a Igreja multicultural de Antioquia, que impactou diversas regiões da Ásia e da Europa. Que colaborou para o alcance de nações como a Inglaterra, ainda nos primeiros séculos. Ela enviou Barnabé e Saulo, parte de sua liderança, para uma obra que o Espírito Santo direcionou.
Não pensaram somente em suas próprias necessidades. Não pensaram que perderiam grandes obreiros. Não pensaram nos custos financeiros. Não pensaram nem mesmo no custo emocional do afastamento, da saudade que seus amigos deixariam. Eles, conforme o testemunho das sagradas escrituras, “lhes impuseram as mãos e os despediram” (Atos 13: 1-3). A igreja de Antioquia foi direta e historicamente responsável pelo alcance de nações como os Estados Unidos da América e, mais adiante, o próprio Brasil.
Uma igreja missionária pode alcançar pessoas e nações inteiras. E você e sua comunidade também. Uma igreja saudável foi feita para acolher, mas também, para saber enviar e despedir. Igreja é movimento e não um monumento. Ainda nos alarmaremos em nossas poltronas com os “incômodos índices missionários” ou seremos capazes de nos levantarmos e tomar uma atitude concreta?
Igrejas missionárias mudarão o mundo. Sua comunidade pode transcender o ordinário para participar da evangelização do mundo. Basta romper com os medos e com o egoísmo. Participe de alguma forma do que Deus está fazendo entre as nações. Celebre com Ele a beleza dos povos e anunciai entre as nações, a Sua glória, e, entre todos os povos, as Suas maravilhas! (cf. Sl. 96:3).
O maior desafio missionário é o meu e o seu coração!
Maranatha…

by Daniela Xavier em 28 de dezembro de 2009 - nos artigos do site da Jocum Brasil