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segunda-feira, abril 19, 2010

Revolucionários Maltrapilhos



Imagine uma comunidade diferente. Eles vivem como estranhos e estrangeiros num mundo que não é o seu próprio. Eles estão em uma jornada rumo a um lugar melhor. Eles não se satisfazem com a simples sobrevivência ou a mediocridade. Por isso não se rendem ao contentamento. Eles andam na luz, não querem segredos ou vidas paralelas ou interesses ocultos. Estão dispostos a admitir o que já foram.
Eles afirmam com um sorriso: “eu já fui um lixo, eu não tinha nada, eu era o pior dos piores, fui vil, feio e violento, desesperado, sujo e tolo.” Eles dão gargalhadas ao dizerem “eu já estive morto, mas agora…” e desse contraste – o mas agora – eles extraem a sua força, o combustível que mantém sua rebelião forte, não no seu presente, mas na presente realidade do seu futuro. Por isso com a boca cheia afirmam “mas agora eu tenho vida, agora eu amo, agora eu rio, agora eu reparto, agora eu sirvo, agora eu sacrifico. Agora eu não estou mais só, eu faço parte de um povo. Agora eu sou parte do povo de Deus. Antes eu era nada, mas agora eu sou alguém, eu sou parte de uma nação celestial. Nós estávamos atolados e presos na loucura da nossa própria vida e pecado, mas agora somos um movimento, somos um movimento crescente e com o coração em chamas, completamente entregues, devotos, renascidos que encontram propósito na vida de um Deus vivo. E esse Deus prefere que o tratemos de pai e sob o seu amor e poder avançamos a nossa revolucionária conspiração de bondade.
O nosso objetivo é tão simples de ser compreendido quanto aparentemente ridículo de se concretizar. O nosso objetivo é amar. Vermos o amor reinando em todo lugar como um ditador benevolente. Amor nas ruas, nos becos, nas avenidas. Amor nas cidades e nos campos. Amor nos condomínios e nas favelas. Amor fluindo e cambaleante como um bêbado que desce a rua Augusta. Que chega aos brancos, negros, amarelos e vermelhos, que fala todas as línguas e não conhece racismo. Que abraça os doutores, os doentes, os traficantes, os bancários, os políticos, as prostitutas, os policiais, os detentos, os drogados, trabalhadores que ganham pouco, vagabundos que ganham muito. Amor pra todos e tudo por amor.
Somos revolucionários maltrapilhos contra o ódio, a guerra, o preconceito, a solidão, o tédio e a falta de propósito. Cientes de que Jesus não morreu para que fôssemos igreja uma vez por semana, cantarmos algumas canções e fingirmos que aprendemos alguma coisa. Cremos que a sua morte foi o início dessa revolução e em sua ressurreição recebemos nossa ordem de avançar e a ordem é essa: amem! Amem como eu amei vocês, e quando vocês amarem então vocês viverão.
Extraído de uma mensagem do Júnior Souza, pastor da Vineyard Capital. Ouça a mensagem completa aqui.

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