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sexta-feira, novembro 19, 2010

Universidade Mackenzie: Em defesa da liberdade de expressão Religiosa.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.

segunda-feira, outubro 25, 2010

Porque eu nunca ganharia o prêmio Nobel


Essa é uma antiguinha da Braulia Ribeiro, na sua coluna da Revista Ultimato. Essa é a edição 294 de maio-junho de 2005.
Leitura que faz parte de meus estudos na faculdade de Teologia, matéria Teologia e Prática da Missão Integral.
Leia e comente:


Depois do assassinato da freira Dorothy Stang no Pará, alguns amigos me perguntaram se nossos missionários aqui também correm risco de serem mortos, e se o tipo de trabalho que fazemos na Amazônia é parecido com o dela. Tenho de dizer que não; ela não trabalhava conosco, e o trabalho que fazemos não tem conotação política. Assim, corremos sempre menos risco. Mas ter de dar essa resposta me enche de vergonha. Não, nós não denunciamos o trabalho escravo, não abraçamos a causa dos sem-terra nem dos índios com terra mas sem cidadania.

Em 2004 uma organização queria que o prêmio Nobel da Paz fosse distribuído entre mil mulheres militantes do mundo inteiro. Meu primeiro pensamento foi indicar uma amiga católica que tenho aqui na cidade, militante do movimento negro e de vários outros movimentos. Embora eu trabalhe há muitos anos com missões, nem eu nem a maioria dos evangélicos que conheço jamais ganharíamos um prêmio como esse nem seríamos assassinados no mato por um grupo de ruralistas furiosos.

Nosso trabalho é nu de implicações políticas. Há anos nos dedicamos aos índios da Amazônia, sem nos importarmos com questões práticas da terra, com os abusos da legislação indígena. Presenciamos violações dos direitos humanos pelo Governo, choramos com índios incapacitados de tomar as rédeas de seu destino, brigamos com aqueles que se embriagam de interesses escusos, mas só. Nosso choro não é prático. Ou, em alguns raros casos, aplicamos nossas iniciativas ao microcosmo social da igreja, que não chega a ter grandes repercussões regionais ou nacionais.

Não sei por que separo o “servir a Deus” do servir aos homens e acho que meu trabalho principal é fazer com que almas sem corpos venham a ser salvas. Almas sem corpos freqüentam igrejas com paredes graças ao meu trabalho e de muitos que trabalham comigo, para quê? Suas barrigas ainda estão vazias, seus olhos ainda estão baços, seus sexos ainda trazem as marcas das DST’s, as crianças ainda estão sem futuro.

Os possíveis candidatos ao prêmio Nobel devem ter pensamento integrado, devem reconhecer que almas sem corpos não subsistem e devem lutar para que esses corpos alcancem dignidade, cura, cidadania.

Uma evangélica da Assembléia de Deus orou e Deus a orientou na caça a fazendeiros escravagistas no sul do Pará. Eles mantinham escravos para trabalho braçal, entre os quais estava o filho dessa senhora. Ela descobriu e denunciou o caso em meses de investigação, orações, risco de vida. Foi reconhecida e até ganhou prêmio na Inglaterra. No Brasil, porém, não mereceu mais que um quarto de página de Veja. Acho que tampouco apareceu em alguma revista evangélica. Crente estranha. Se fosse apenas uma crente comum, como eu, teria orado, chorado e só.

Outro problema é que nossos impérios são nossos. Temos igrejas em bairros pobres, que me fazem lembrar as mesquitas do Cairo. Construir mesquitas é a maneira como muçulmanos ricos agradam a Alá. Nós também, crentes-islâmicos, agradamos a Deus com templos. Lá ficam nossas igrejas em favelas e guetos subumanos, fechadas durante a semana. Não existem nestes guetos espaço para lazer, educação, nada que possa elevar a condição humana da lama em que mergulha. Mas o templo está lá, subaproveitado, como monumento à indiferença de Deus pela humanidade. Deus é crente e nos vê quando estamos na igreja; preocupa-se com nossa religião, não com nossa barriga vazia ou nossa marginalização social.

Os candidatos ao prêmio Nobel, no entanto, saberiam que se construíssem algo teria de ser comunitário, aberto, humano, ativo sete dias por semana, para reconstruir a humanidade, porque se Deus nos ama mesmo ele nos ama inteiros.

Triste constatação essa que fiz. A maioria dos evangélicos, inclusive eu, somos socialmente inoperantes, destituídos de uma real consciência de nossa responsabilidade humana. Que nossos amigos católicos nos representem com todo o glamour de seus pés descalços, mãos cansadas, aventais sujos e, tristemente, bocas cheias de terra.

terça-feira, outubro 19, 2010

Os perigos do consumismo.

Muitas coisas já falamos aqui sobre esse assunto e tanto que ele influencia nossa sociedade atual, inclusive nossos guetos evangélicos.
O eixo de muito dos problemas que temos hoje, inclusive invadindo os meios cristãos, é o consumismo.
Não devemos consumir? Sim, mas, como vamos ver no sistema abaixo, num sistema linear dentro de um mundo de recursos finitos, há um grande perigo na forma de enxergarmos o consumo das coisas. E somos bombardeados de todos os lados pra entrarmos e permanecermos nesse sistema, que é egoísta, individualista e desprovido de qualquer senso cristão.
É um vídeo grandinho, com cerca de 20 minutos, porém de fácil explicação, com ilustrações pra melhor entendermos. Vale a pena pra se pensar e repensar nossa forma de ser frente ao sistema capitalista que nos domina, analisando criticamente nossa participação ligados aos nossos valores cristãos, se é que o temos com sinceridade!
Fique esperto!! Se você é um cara "da moda", cheio de desejos consumistas, talvez tenha que rever seus conceitos e travar uma batalha consigo mesmo pra uma transformação drástica! Porque? Porque envolve sua vida e identidade pessoal, sua comunhão e relacionamento com as pessoas ao seu redor, seu relacionamento com o Criador e, também, seu relacionamento com a natureza criada, que muito tem sofrido nesse processo...
Assista e fique à vontade para um debate de idéias!

quarta-feira, outubro 13, 2010

Servo ou Senhor: que papel você tem exercido na sociedade?


Desde que retornei pra minha cidade de origem, tenho questionado a mim mesma e, principalmente, Deus, até onde Ele deseja que eu chegue.

Tem sido um tempo de muita gratidão, mas também de muita tristeza. A obediência a Deus me fez aceitar uma proposta de emprego, com o objetivo de levantar recursos pro futuro. Tem sido um tempo de muita amizade e intimidade com o Pai, tudo isso tem me levado a ficar mais próximo Dele, e também de testificar os meu reais valores de vida.

Nessa caminhada muitas coisas tem me entristecido. Ver o quanto o ser humano não se contenta com aquilo que tem, querem sempre mais.

O tempo que passei na Europa foi essencial pra eu descobrir um pouco mais da minha identidade e do verdadeiro valor do ser humano. Entender que, qualquer que for a função que se exerça, ela tem o mesmo valor, desde que seja feita com amor, e excelência. O que me entristece é ver o quanto as pessoas se vendem, por status e dinheiro, e nunca se contentam com aquilo que recebem. A gratidão é um valor que realmente tem faltado na vida das pessoas, e a paixão em servir independentemente da função é primordial em qualquer circunstância.

Sei que pras pessoas que não conhecem verdadeiramente o cristianismo, na totalidade dele, não vão entender o que eu quero dizer, mas ver “cristãos“ querendo não entender e viver isso é o que mais me entristece e me revolta.

Até aonde o ser humano deseja ir? Até que ponto ele se vende por dinheiro e status? Por que não conseguimos viver com pouco? Será que Deus não sabe o quanto realmente precisamos?? Será que Ele não tem noção do quê realmente precisamos? E se temos mais, por que temos tanta dificuldade de dividir com o próximo e ajudá-lo a ter o mesmo ou até mais que eu? E por que nos preocupamos tanto em ser mais que os outros, ou achar que minha função tem sempre que ser maior ou melhor que a do outro? Por que eu quero sempre crescer de acordo com o que a sociedade me impõe? Queremos provar algo aos outros, ou realmente entendemos aquilo que amamos fazer e queremos fazer o melhor, com o objetivo de abençoar a outros e não a nós mesmos, ou satisfazer meu próprio ego. Até onde o ser humano é capaz de ir pra realizar a si mesmo? Será que realmente temos vivido o verdadeiro cristianismo? Ou temos camuflado com muito profissionalismo?

Esse tem sido meu maior questionamento nesses dias. Minha oração é pra que Deus me capacite a viver com toda honestidade e excelência o meu chamado e serviço a Ele e, conseqüentemente, às pessoas a minha volta, desejando honrar a Ele e não a minha imagem. Afinal se nem Ele teve honra nessa terra, por que eu, como serva e seguidora Dele, deveria ter? Afinal o servo não é maior que o seu Senhor.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Igreja ou Museu?

O que queremos deixar para as gerações futuras: Igrejas ou museus?

terça-feira, outubro 05, 2010

O que você pode oferecer??

Continuando o assunto do último vídeo: o que você, Igreja brasileira, tem feito pra mudar a realidade do envolvimento financeiro com aquilo que realmente importa e faz diferença??
Assista o vídeo abaixo e gaste um tempinho orando:





Obs: sempre me pergunto: porque não somos nós, os cristãos, usando nossos talentos pra fazer vídeo como esse??

segunda-feira, outubro 04, 2010

Sobre doações e cosméticos!




E nós, como igreja?
...
E aí, vamos mudar esse número sobre doações e cosméticos??

terça-feira, setembro 28, 2010

Mensagem à Igreja brasileira!

Em tempos onde a música cristã sofre com a falta de identidade e coerência, onde o misticismo passa por cima da espiritualidade prática, onde o transcendente não caminha junto com o imanente, ainda há alguma esperança em grupos que trazem música com conteúdo, reflexão, espiritualidade...
Essa música faz pensar, como que uma mensagem a toda igreja brasileira..., reflita, medite e tire suas conclusões.


Palavra Antiga - Deus, onde estás?



terça-feira, setembro 21, 2010

Desigrejados sim, desviados não!


por Hermes C. Fernandes, via Genizah

Acredito ter sido o primeiro a usar a expressão “desigrejados”. Estava em busca de uma palavra que expressasse a condição de muitos cristãos de nossos dias, daí surgiu esse neologismo. Aqui nos Estados Unidos, cunhou-se a expressão “churchless” para designar esta enorme massa de crentes que deixaram os currais denominacionais para servirem a Deus em seu próprio ambiente doméstico.

Ser “desigrejado” não é o mesmo que ser “desviado”. O desviado seria aquele que não apenas deixou a igreja, mas afastou-se do próprio Cristo, voltando às práticas pecaminosas que antes dominavam sua vida.

Já o desigrejado não pretende afastar-se de Cristo, nem de Seus ensinamentos, mas tão-somente da máquina eclesiástica.

Solidarizo-me com os milhões de desigrejados espalhados em nosso País, ainda que eu mesmo não me considere propriamente um.

Embora seja bispo de uma igreja sediada no Brasil, tenho experimentado um pouco da sensação de ser desigrejado durante meu exílio aqui nos Estados Unidos. Não deixei de pregar para nossa igreja, ainda que via Skype com freqüência semanal. Até a Ceia tenho celebrado com minha família, com transmissão ao vivo para o Brasil. Nosso povo lá, e nós aqui, todos ao redor da Mesa do Senhor. Embora unidos no espírito, temos estado separados fisicamente por mais de um ano. Temos saudade do calor humano, do cheiro de gente, das atividades da igreja, etc.

Creio que esta sensação de exílio tem sido sentida por muitos desigrejados. No meu caso, devido à distância geográfica. Mas para muitos, deve-se a outros fatores, tais como, discordância doutrinária, não conformismo com a maneira em que a igreja tem sido conduzida, etc.

Os blogs apololéticos têm servido de púlpito para muitos desses cristãos autênticos, que decidiram não se dobrar ao espírito de Mamom. Eles se alimentam do que neles têm sido postados diariamente.

Infelizmente, não dá para dizer o mesmo da maioria dos programas evangélicos veiculados nos canais de TV ou em emissoras de rádio, onde a marca registrada é o proselitismo descarado.

Fenômeno semelhante ocorreu durante os dias da igreja primitiva. Houve um êxodo de cristãos que abandonaram o templo em Jerusalém e as sinagogas espalhadas pelo império, para servir a Deus em suas próprias casas. Santuários cristãos só surgiriam séculos depois com a paganização do cristianismo.

Os desigrejados não estão abandonando a Igreja, como geralmente se alega, e sim as estruturas denominacionais que se arrogam o direito de se intitular “igreja”. A Igreja de Cristo não é e nunca foi presbiteriana, batista, metodista, pentecostal, episcopal ou coisa parecida. Tais termos designam estruturas eclesiásticas. Isso inclui a denominação que presido. Muitíssimas vezes tenho declarado em nossos cultos: O Reino é muito maior que a REINA (nome de nossa denominação). O problema é que estamos mais preocupados em preservar os odres do que o vinho.

As estruturas denominacionais servem como andaimes usados na construção da genuína Igreja. Depois que esta estiver pronta, de nada servirão aquelas. Foram feitas pra acabar.

Meu conselho aos desigrejados é que busquem unir-se para cultuar a Deus e dar testemunho do Seu amor. Seu desânimo para com as instituições é justo. Mas não permitam que isso lhes afaste da prática do primeiro amor.

Mais um vídeo a favor da vida!

Como somos todos aqui neste blog a favor da vida, segue mais um vídeo, retomando o tema de debate levantado pelo pr. Piragine, a respeito do aborto, e muito bem documentado. Tem link para comprovação de todos os fatos!!
Vejam, analisem, e vamos debater de maneira coerente!


segunda-feira, setembro 20, 2010

Conselhos à Noiva - por Joed Venturini



Temos refletido sobre a aparente contradição de um mundo que até parece apreciar Jesus, mas que rejeita profundamente sua noiva - a Igreja. Vimos algumas razões para a atual rejeição da Igreja. Pensemos agora em como a noiva pode se tornar a adorável criatura que Deus idealizou e que conquistaria corações.

1) DUPLICIDADE


Se desejamos que o mundo veja refletido na igreja os ensinos do Mestre, temos que passar a levar esses ensinos a sério. A conversão tem se tornado algo banal. As pessoas dizem que se converteram quando na verdade aceitaram participar de certo numero de atividades no intuito de receberem bençãos e beneficios correspondentes. Afinal, nosso mundo vive da oferta e procura. Vive do pragmatismo que pensa no custo-benefício. "Serei desta igreja enquanto for abençoado". Isso não é conversão bíblica, é clientelismo.

Crentes que se converteram de verdade são aqueles que viram em Jesus o salvador e o Senhor. Que entenderam que sua forma de vida estava toda errada e que querem agora em Cristo uma nova vida, marcada por seus ensinos e mandamentos. Cristãos, na plena acepção da palavra, são aqueles que vivem de acordo com o que Jesus ensinou. Isso é viver na contramão da filosofia barata de novelas e filmes, na contramão da psicologia moderna utilitária e egocêntrica. É viver pelo que Jesus mandou, pelo que ELE disse ser o certo e o errado.

Quando o mundo observar cristãos que são discipulos verdadeiros então sentirá o cheiro suave do qual fala a escritura. Muitos poderão até não entender, poderão até não aceitar, mas não poderão dizer que a noiva não tem nada a ver com o noivo.

2) INSTITUCIONALIZAÇÃO

A alergia do homem pós-moderno às instituições não deveria ser problema para a Igreja de Jesus, porque Ele não a idealizou como instituição. A Igreja, antes de tudo, deveria ser uma familia, um grupo de irmãos com um interesse comum na vida de Cristo e em seus ensinos. Jesus deixou discipulos e mandou fazer discipulos. Homens e mulheres que, no cotidiano, buscariam viver de acordo com suas instruções e se reuniriam para recordá-las, apoiarem-se mutuamente e louvá-lo por suas bênçãos.

Quando o homem pós-moderno, sedento de paz, de intimidade, de amor prático e aceitação se defronta com um grupo que vive assim, descobre a boa nova, a salvação, JESUS.  Uma das maneiras de termos isso é valorizando os pequenos grupos de comunhão. Podemos chamá-los de grupos familiares, igrejas nos lares ou qualquer outro nome técnico. O importante é vivermos essa comunhão que se perde na instituição, essa simplicidade que se afoga nas organizações, esse apoio que se esvai nas estruturas pesadas. Quando isso acontecer, a noiva aparecerá em sua beleza.

3) MARGINALIDADE

A dicotomia sagrado-secular é anti-bíblica e nos foi imposta de fora. Está na hora dos crentes a rejeitarem primeiro em suas vidas e depois em seus trabalhos e atividades. O Cristianismo não é uma fé subjetiva e irrealista que serve apenas a um bando de desorientados sem raciocinio. É o único caminho para o homem com as respostas às questões mais importantes da vida e a razão de ser da humanidade. Nossa fé tem sido abraçada e vivida pelas mentes mais brilhantes da história e não é um escape fácil para quem não quer pensar.

Precisamos levar nossa fé e nossa ética conosco para o trabalho, para a escola, no lazer. Precisamos dessa vida de fé e prática nas cidades, nos campos, nas universidades, nas fábricas, nas escolas, nos parlamentos, hospitais, tribunais, empresas e parques de diversão. Precisamos mostrar ao mundo que nossa fé é relevante exatamente vivendo essa fé a cada instante e em cada circunstância. E quando assim fizermos, iremos incomodar, mas a noiva resplandecerá como deveria e mostrará o brilho do noivo.

4) SEPARATISMO

Somente quando começarmos a viver vidas íntegras (e não marcadas pela dicotomia sagrado-secular) começaremos a ver o mundo com outros olhos. Perceberemos o quanto nosso testemunho é necessário e pode ser relevante. Mas temos que parar de ver aqueles que pensam de modo diferente como inimigos. A Igreja de Jesus tem um adversário, mas não são as pessoas por quem Jesus morreu e a quem amou e nos mandou amar. Precisamos parar de olhar para o mundo com raiva e desagrado. Se vivermos como Jesus deseja olharemos o mundo como Ele olhava, com olhos de compaixão, vendo ovelhas desagarradas que precisam de pastor.

Há muito que podemos ver de belo, de verdadeiro, de digno, de valoroso em qualquer lugar que procuremos. A Igreja não tem o monopólio da ação de Deus e não pode negar a atuação do Senhor e seus reflexos em tantos lugares. Temos que desenvolver a capacidade de ver a mão de Deus mesmo nos lugares menos prováveis, porque isso nos devolve um senso de humildade que parece que perdemos. Saber que a verdade é de Deus onde quer que a vejamos nos ajuda a ser mais cuidadosos nas avaliações. A Igreja que levanta a cabeça para isso passa a ser mais compreensiva, menos altiva e mais compassiva, menos dona da verdade e mais compartilhadora desta. Essa noiva conquistará mais corações certamente.

5) DIVISÃO INTERNA

O Senhor nos disse que a união seria nossa marca registrada. Não admira que o inimigo da Igreja tenha trabalhando tanto para destruir essa união. Seu objetivo foi sendo alcançado nas inúmeras denominações e igrejas que surgiram e ainda surgem. Cada novo grupo atesta nossa incapacidade de perdoar, entender, buscar e reconciliar.

Por outro lado, sempre que a Igreja se uniu, o Espirito agiu. Sempre que as igrejas de vários quadrantes deixaram a vaidade denominacional de lado e se juntaram para orar e clamar, o Senhor abençoou tremendamente. Isso se repetiu tantas vezes na história que já deveriamos ter aprendido a lição. Nossa união foi desejada e pedida por Jesus. Quando aprendermos a valorizá-la como ELE a valorizava então a noiva aparecerá  radiante e atraente e não em confusão.

Ainda há tempo. Talvez muito pouco, mas ainda há. O desbarato da Igreja vem crescendo. Provavelmente seremos a minoria se buscarmos aquilo que se falou acima. Mas seremos a noiva em seu esplendor. Então o mundo verá a glória do noivo refletida em nós e cumpriremos a nossa parte na missão redentora de Deus à humanidade.

domingo, setembro 19, 2010

Mais 2 vídeos, sobre PNDH3...

Sei que o blog tem como tema as delatar as distorções em relação àquilo que é o verdadeiro evangelho, bem como mostrar posts com conteúdo daquilo que é o verdadeiro evangelho. Porém, como é propício ao momento, e por entendermos que muitos segmentos cristãos tem se limitado em seu posicionamento, não assumindo sua responsabilidade como aplicadora de justiça na terra, e outros tem se posicionado apenas partidariamente, sem também assumir responsabilidades que seria de exclusividade da igreja de Cristo, temos colocado alguns posts sobre a questão política e eleitoral. Tudo pra que o leitor desse blog possa, de alguma forma, se informar um pouco mais sobre os temas da moda que circulam na internet, e entender sobre o quê tem se discutido.
Nossa proposta é conscientizar a Igreja de Cristo. Tire suas conclusões e pode comentar, concordando ou não.

Arnaldo Jabor, sobre a PNDH3:




Reportagem da TV Bandeirantes, a respeito da mesma PNDH3: